A paz de Deus vem à mente quieta - UCEM

A paz de Deus vem à mente quieta - UCEM

"Não busque mudar o mundo, mas escolhe mudar a tua mente sobre o mundo" (UCEM)

"Não busque mudar o mundo, mas escolhe mudar a tua mente sobre o mundo" (UCEM)
O Perdão é a chave para a Felicidade... Nada real pode ser ameaçado. Nada irreal existe. Nisso está a Paz de Deus.

Um Curso em Milagres

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

A TRANSFORMAÇÃO DA VIDA, É POSSÍVEL...



A TRANSFORMAÇÃO DA VIDA, É POSSÍVEL, SE ALGUÉM SE PROPUSER PROFUNDAMENTE.

A revolução da dialética.


Há quatro tipos principais de transformações. Três naturais e uma de natureza psicológica.

São elas : Físicas, Químicas e Biológicas e Psicológicas.



Físicas – São transformações que ocorrem com os fenômenos reversíveis.

Químicas – São transformações que ocorrem os fenômenos irreversíveis.

Biológicas – São transformações que ocorrem com fenômenos associados à vida.

Psicológicas - São as transformações que ocorrem no nosso interior psicológico, por meio do filtro da compreensão.


"Transformação significa que uma coisa se modifica em outra coisa diferente. É lógico que tudo é susceptível de mudanças.

Existem transformações da matéria que são bem conhecidas. Ninguém poderia negar, por exemplo, que o açúcar transforma-se em álcool e que este se converte em vinagre pela ação dos fermentos. Esta é a transformação de uma substância molecular em outra. Sabe-se que na vida química dos elementos, por exemplo, o rádio se transforma lentamente em chumbo.

Os alquimistas da Idade Média falavam da transmutação do chumbo em ouro. No entanto, nem sempre aludiam à questão metálica meramente física. Normalmente, queriam indicar com tal palavra a transformação do chumbo da personalidade no ouro do espírito. Assim, convém refletir sobre todas estas coisas.

Nos Evangelhos, a idéia do homem terreno, comparado a uma semente capaz de crescimento, tem o mesmo significado: a idéia de renascimento, do homem que nasce outra vez. É óbvio que se o grão não morre a planta não nasce. Em toda transformação existe morte e nascimento. Na Gnose, consideramos o homem como uma fábrica de três andares, que absorve normalmente três alimentos.

O alimento comum, relacionado com o estômago, corresponde ao andar inferior da fábrica. O ar, naturalmente relacionado com os pulmões, corresponde ao segundo andar. O terceiro alimento são as impressões, que indubitavelmente estão associadas com o terceiro andar e com o cérebro.

O alimento que ingerimos sofre sucessivas transformações. Isto é inquestionável! O processo da vida em si mesmo e por si mesmo é transformação. Toda criatura do Universo vive da transformação de uma substância em outra. O vegetal, por exemplo, transforma a água, o ar e os sais da terra em novas substâncias vegetais vitais, em elementos úteis para nós como as castanhas, as frutas, as raízes, os sucos, etc. Portanto, tudo é transformação.

Pela ação da luz solar, variam os fermentos da natureza. É inquestionável que a sensível película de vida orgânica, que normalmente se estende pela superfície da Terra, conduz a toda força universal para o interior do próprio mundo planetário. Cada planta, cada inseto, cada criatura e o próprio animal intelectual, equivocadamente chamado homem, absorve, assimila, determinadas forças cósmicas, as transforma e depois as transmite inconscientemente às camadas inferiores do organismo planetário. Tais forças transformadas estão intimamente relacionadas com toda a economia do organismo planetário em que vivemos. Indubitavelmente, cada criatura, segundo sua espécie, transforma determinadas forças que são transmitidas ao interior da terra para a economia do mundo. Assim, cada criatura existente cumpre as mesmas funções.

Quando comemos um alimento necessário a nossa existência, ele é transformado. Claro que esses elementos tão indispensáveis a nossa existência são transformados etapa após etapa. Quem realiza dentro de nós esses processos de transformação das substâncias? O centro instintivo, é óbvio! A sabedoria deste centro é realmente assombrosa.

A digestão em si mesma é transformação. O alimento no estômago, isto é, na parte inferior da fábrica de três andares do organismo humano, sofre transformação. Se alguma coisa entrasse sem passar pelo estômago, o organismo não poderia assimilar seus princípios, suas vitaminas nem suas proteínas. Isso causaria simplesmente uma indigestão. À medida que vamos refletindo sobre este tema, vamos compreendendo a necessidade de tudo passar por uma transformação.

Claro que os alimentos físicos se transformam, mas há algo nisso que nos convida à reflexão. Existe em nós a transformação educada das impressões? Para os objetivos da natureza propriamente ditos, não há necessidade alguma de que o animal intelectual, equivocadamente chamado homem, transforme realmente as impressões.

No entanto, um homem pode transformar suas impressões por si mesmo, desde que possua, naturalmente, um conhecimento básico. Há que compreender o porquê desta necessidade!

Seria magnífico transformar as impressões. A maioria das pessoas, quando se vêem no terreno da vida prática, acham que este mundo físico vai lhes dar tudo o que desejam e buscam. Realmente, este é um tremendo equívoco. A vida em si mesma entra em nós, em nosso organismo, na forma de meras impressões. A primeira coisa que devemos compreender é o significado do trabalho esotérico intimamente relacionado com o mundo das impressões. Que necessitamos transformá-las, é verdade! Ninguém poderia realmente transformar sua vida se não transformasse as impressões que chegam à mente.

As pessoas que lerem estas linhas deverão refletir sobre o que aqui se está dizendo. Estamos falando de algo muito revolucionário. Todo mundo julga que o físico é o real, mas se formos um pouco mais ao fundo da questão, veremos que o que realmente estamos recebendo a cada instante, a cada momento, são meras impressões.

Se vemos uma pessoa que nos agrada ou desagrada, a primeira coisa que obtemos são impressões desta natureza, não é verdade? Isto não podemos negar! A vida é uma sucessão de impressões. Ela não é, como pensam os ignorantes ilustrados, uma coisa física, de tipo exclusivamente materialista. A realidade da vida são as suas impressões!

É claro que as idéias que estamos emitindo não são muito fáceis de serem captadas, apreendidas. É possível que vocês estejam certos de que a vida existe tal e qual se apresenta, e não como meras impressões. Estão tão sugestionados por este mundo físico que, obviamente, pensam assim.

A pessoa que vemos sentada, por exemplo, numa cadeira, lá, com tal ou qual roupa de certa cor, aquela que nos cumprimenta, que nos sorri, etc., é para nós realmente verdade. Porém, se meditamos profundamente, chegamos à conclusão de que real são as impressões. Elas chegam à mente através da janela dos sentidos.

Se não tivéssemos os sentidos, olhos para ver, ouvidos para ouvir ou boca para degustar os alimentos que o nosso organismo ingere, existiria para nós isso que se chama mundo físico?

Claro que não? Absolutamente não!

A vida nos chega na forma de impressões e é aí, justamente, onde está a possibilidade de trabalhar sobre nós mesmos. Antes de tudo, que devemos fazer? Há que compreender o trabalho que devemos realizar. Como poderíamos conseguir uma transformação psicológica de nós mesmos? Pois efetuando um trabalho sobre as impressões que estamos recebendo a cada instante, a cada momento. Este primeiro trabalho recebe o nome de “primeiro choque consciente”. O choque está relacionado com todas estas impressões, de tudo quanto conhecemos do mundo exterior, que tomamos como se fossem as verdadeiras coisas, as verdadeiras pessoas.

Precisamos transformar nossa vida, e esta é interna. Ao querer transformar esses aspectos psicológicos de nossa vida, precisamos trabalhar sobre as impressões que entram em nós.

Por que chamamos o trabalho de transformação das impressões de primeiro choque consciente? Porque o choque é algo que não poderíamos efetuar de forma meramente mecânica. Isto jamais poderia ser feito de maneira mecânica. É necessário um esforço auto-consciente.

É claro que um aspirante gnóstico, ao começar a compreender este trabalho, é óbvio que por tal motivo começa a deixar de ser um homem mecânico, que apenas serve aos fins da natureza, uma criatura absolutamente adormecida, que não é mais que uma simples “empregada” da Natureza, útil para seus fins econômicos, mas que não servem, de modo algum, aos interesses de nossa própria auto-realização íntima.

Se vocês começam a compreender o significado de tudo o que se ensina aqui, se pensam agora no significado de tudo que lhes ensinamos a fazer pela via do esforço próprio, começando pela observação de si mesmo, verão, sem dúvida, que o lado prático do trabalho esotérico se relaciona intimamente com a transformação das impressões e do que resulta naturalmente das mesmas.

O trabalho, por exemplo, sobre as emoções negativas, sobre os estados de mau-humor, sobre a questão da identificação, sobre a auto-consideração, sobre os eus sucessivos, sobre a mentira, sobre as auto-justificativas, sobre a desculpa, sobre os estados inconscientes em que nos encontramos, se relaciona em tudo com a transformação das impressões e com o que resulta disso. Convirá dizer ainda que, de certo modo, o trabalho sobre si mesmo é comparável a uma dissecação.

Quero que vocês reflitam profundamente nisto, que compreendam o que é o “primeiro choque consciente”. É preciso formar um elemento de mudança no lugar de entrada das impressões. Não se esqueçam disso.

Mediante a compreensão de tudo isso, vocês podem aceitar a vida realmente como trabalho esotérico, Então estarão num estado constante de recordação de si mesmos, e esse estado de consciência de si mesmos os levará ao terreno vivo da transformação das impressões, e assim, naturalmente, a uma vida distinta. Isto é, a vida já não atuará mais sobre vocês como antes, vocês começarão a pensar e a compreender de uma maneira nova. E, claro, este é o começo de sua própria transformação.

Enquanto continuem pensando da mesma maneira, tomando a vida da mesma maneira, é claro que não haverá nenhuma mudança em vocês.

Transformar as impressões da vida é transformar a si mesmo, e só uma forma inteiramente nova de pensar pode efetuar tal transformação. Todo este trabalho se dirige a uma forma radical de transformação. Se alguém não se transforma, nada consegue.

Vocês compreenderão que a vida nos obriga continuamente a reagir. Todas essas reações formam nossa vida pessoal. Mudar a vida de alguém não é mudar as circunstâncias meramente externas, é realmente mudar suas próprias reações. Mas se não vemos que a vida exterior nos chega como meras impressões que nos obrigam incessantemente a reagir de uma forma, diríamos, estereotipada, não veremos onde começa o ponto que realmente possibilita a mudança e onde é possível trabalhar.

Se as reações que constituem a nossa vida pessoal são todas de tipo negativo, então nossa vida também será negativa, não será mais que uma série sucessiva de reações negativas que dadas como resposta às incessantes impressões que nos chegam à mente. Logo, nossa tarefa consiste em transformar as impressões da vida, de modo que não provoquem este tipo de reações negativas a que estamos tão acostumados. Mas, para consegui-lo, é necessário estar se auto-observando de instante a instante, de momento a momento. Assim as impressões não chegam de um modo mecânico, e isso equivale a começar a viver mais conscientemente.

Um indivíduo pode se dar ao luxo de fazer com que as impressões não cheguem mecanicamente. Ao agir assim, transforma as impressões e começa a viver conscientemente. Por isso se diz que o primeiro choque consciente consiste em transformar as impressões que chegam à mente.

Se conseguimos transformar as impressões que chegam à mente, no momento mesmo de sua entrada, sempre se pode trabalhar sobre o resultado das mesmas. Claro que, ao transformá-las, evitamos que produzam seus efeitos mecânicos, que costumam sempre ser desastrosos no interior de nossa psique.

Este trabalho esotérico-gnóstico deve ser levado até o ponto onde entram as impressões porque são distribuídas mecanicamente pela personalidade a lugares equivocados a fim de evocar antigas reações.

Vou tratar de simplificar isto. Tomemos o seguinte exemplo: Se jogamos uma pedra num lago cristalino, produzem-se impressões no lago e a resposta a essas impressões causadas pela pedra são as ondas que vão do centro para a periferia.

Agora, imaginem a mente como se fosse um lago. De repente, aparece a imagem de uma pessoa. Esta imagem é como a pedra do nosso exemplo. Ela chega à mente que então reage na forma de impressões. Estas impressões foram provocadas pela imagem que chegou à mente e as reações são as respostas a tais impressões.

Se jogamos uma bola contra um muro, o muro recebe a impressão. Depois vem a reação, que consiste na volta da bola a quem a jogou. Bom, pode ser que não chegue diretamente, mas de qualquer jeito a bola retorna e isso é reação.

O mundo está formado de impressões. Por exemplo: Chega-nos à mente a imagem de uma mesa através dos sentidos. Não podemos dizer que foi a mesa que chegou ou que a mesa tenha entrado em nosso cérebro. Isto é absurdo! Mas a imagem da mesa sim está lá. Então, a mente reage imediatamente e diz: Esta é uma mesa de madeira, de metal, etc.

Há impressões que não são muito agradáveis. Por exemplo, a calúnia ou as palavras de um insultador. Poderíamos transformar as palavras de um insultador?

As palavras são como são, então que poderíamos fazer? Transformar as impressões que tais palavras nos causam. Isto sim é possível! O ensinamento gnóstico nos ensina a cristalizar a Segunda Força, o Cristo, em nós mediante o postulado que diz: há que se receber com agrado as manifestações desagradáveis de nossos semelhantes.

No postulado anterior está o modo de transformar as impressões produzidas em nós pelas palavras de um insultador. Receber com agrado as manifestações desagradáveis de nossos semelhantes. Este postulado nos levará, naturalmente, à cristalização da Segunda Força, o Cristo, em nós. Ele fará com que o Cristo venha a tomar forma em nós.

Se do mundo físico só conhecemos as impressões, então o mundo físico não é propriamente tão externo quanto as pessoas julgam. Com justa razão disse Immanuel Kant: “o exterior é o interior”. Se o interior é o que conta, devemos, pois, transformar o interior. As impressões são interiores, logo todos os objetos, coisas e tudo o que vemos existe em nosso interior na forma de impressões.

Se não transformamos as impressões, nada mudará em nós. A luxúria, a cobiça, o orgulho, o ódio, etc., existem na nossa psique na forma de impressões que vibram incessantemente.

O resultado mecânico de tais impressões tem sido todos esses elementos inumanos que levamos dentro e que os temos chamado normalmente de eus, os quais em seu conjunto constituem o mim mesmo, o si mesmo.

Suponhamos, por exemplo, que um indivíduo vê uma mulher provocante e que não transforma essas impressões. O resultado será que elas, por serem de tipo luxurioso, produzirão nele o desejo de possuí-la. Tal desejo vem a ser o resultado da impressão recebida, que se cristaliza, toma forma em nossa psique e se converte num agregado a mais, isto é, num elemento inumano, num novo tipo de eu luxurioso, que irá se agregar à soma já existente de elementos inumanos que em sua totalidade constituem o Ego. Em nós existe, ira, cobiça, luxúria, inveja, orgulho, preguiça e gula.

Por que ira? Porque muitas impressões chegaram a nós, ao nosso interior, e nunca foram transformadas. O resultado mecânico de tais impressões de ira foram os eus que agora existem e vibram em nossa psique e que constantemente nos fazem sentir coragem.

Por que cobiça? Indubitavelmente, muitas coisas despertaram a cobiça em nós: o dinheiro, as jóias e outras coisas materiais de todo tipo. Essas coisas, esses objetos, chegaram a nós na forma de impressões e cometemos o erro de não ter transformado essas impressões em outras diferentes, em altruísmo, em alegria pelo bem alheio, em admiração pela beleza, etc. Tais impressões não transformadas, naturalmente, converteram-se em eus da cobiça que agora carregamos em nosso interior.

Quanto à luxúria, ao longo de nossa vida foi chegando em forma de impressões, produzindo no interior da nossa mente reações de luxúria. Como não transformamos essas ondas luxuriosas, essas vibrações doentias, esse erotismo malsão (não bem entendido, por que bem entendido o erotismo é sadio), naturalmente o resultado não se fez esperar, nasceram novos eus com traços doentios em nossa psique.

Assim, hoje toca-nos trabalhar sobre as impressões que estão em nosso interior e sobre seus resultados mecânicos. Dentro de nós temos impressões de ira, de inveja, de cobiça, gula, orgulho, preguiça, luxúria, etc. Temos também dentro de nós os resultados mecânicos de tais impressões: grupos de eus brigões e gritões que agora precisamos compreender e eliminar.

Portanto, o trabalho sobre nossa vida consiste em saber transformar tais impressões e também em saber eliminar os resultados mecânicos das impressões não transformadas no passado. O mundo exterior propriamente não existe. O que existe são as impressões e estas são internas. Assim também as reações a tais impressões são completamente interiores.

Ninguém poderia dizer que está vendo uma árvore em si mesma. Estará vendo a imagem da árvore, mas não a árvore. A coisa em si, como Immanuel Kant a chamava, ninguém vê. Vê-se a imagem das coisas, isto é, surge em nós a impressão de uma árvore, de uma coisa...Mas são coisas internas, são da mente.

Se alguém não faz as suas próprias modificações internas, o resultado não se deixa esperar: produz-se o nascimento de novos eus que vêm escravizar ainda mais nossa Essência, nossa consciência, e o sonho em que vivemos se intensifica ainda mais.

Quando alguém compreende realmente que tudo o que ocorre dentro dele mesmo, relacionado com o mundo físico, não passa de impressões, compreende também a necessidade de transformar essas impressões e, ao fazê-lo, verifica-se uma transformação nele mesmo.

Não há coisa que mais doa do que a calúnia ou as palavras de um insultador. Se alguém for capaz de transformar as impressões que tais palavras causam, elas ficarão sem valor algum, isto é, ficam como um cheque sem fundos.

Certamente, as palavras de um insultador não têm mais valor do que aquele que o insultado lhes dá. Assim, se o insultado não lhes der valor, ficam, repito, como um cheque sem fundos.

Quando alguém compreende isto, transforma essas impressões em algo diferente, por exemplo, em amor, em compaixão, em tolerância para com o insultador, etc. Naturalmente, isto é transformação!

Portanto, necessitamos estar transformando incessantemente as impressões, não só as presentes, como também as passadas e as futuras. Dentro de nós existem muitas impressões que cometemos o erro de não haver transformado no passado, e muitos resultados mecânicos das mesmas, que são os tais eus que agora temos de desintegrar, aniquilar, a fim de que a consciência fique livre e desperta.

É indispensável que se reflita sobre o que estou dizendo. As coisas, as pessoas, não são mais do que impressões dentro de nós, dentro da nossa mente. Se transformamos essas impressões, transformamos radicalmente a nossa vida.

Quando há orgulho em alguém, este tem por embasamento a ignorância. Por exemplo, uma pessoa que se sente orgulhosa de sua posição social e de seu dinheiro. Se essa pessoa pensar um pouco, verá que sua posição social é uma questão meramente mental, que são uma série de impressões a chegar a sua mente, impressões sobre seu estado social. Quando descobrir que tal estado não é mais do que uma questão mental, ao fazer uma análise de seu real valor, dar-se-á conta de que sua posição social existe em sua mente na forma de impressões.

Tudo que o dinheiro e a posição social provocam nada mais são do que impressões internas da mente. Tão só com o fato de se compreender que são apenas impressões da mente, há transformação sobre as mesmas. Então o orgulho cai por si mesmo, desmorona, nascendo em nós de forma natural a humildade.

Continuando com o estudo dos processos da transformação das impressões, prosseguirei acrescentando mais alguma coisa. A imagem de uma mulher luxuriosa chega à mente ou surge na mente. Tal imagem é uma impressão. Isto é óbvio! Poderíamos transformar essa impressão luxuriosa através da compreensão? Sim, bastaria que recordássemos por alguns instantes, que ela um dia irá morrer e que seu corpo se tornará pó no cemitério e se, com a imaginação, víssemos seu corpo se desintegrando dentro do caixão, isto seria mais do que suficiente para transformar aquela impressão luxuriosa em castidade. Assim, transformando-a, não surgiriam em nossa psique mais eus de luxúria. Convém que transformemos as impressões que surgem na mente através da compreensão.

Creio que vão compreendendo que o mundo exterior não é tão exterior como normalmente se crê, é bem mais interior. Tudo o que nos chega do mundo não são mais que impressões internas. Ninguém poderia colocar uma árvore, uma cadeira, uma casa, um palácio, uma pedra, etc., dentro de sua mente. Tudo chega a nossa mente na forma de impressões. Isso é tudo! Impressões de um mundo que chamamos externo mas que na realidade não é tão externo como se pensa.

É urgente que transformemos as impressões através da compreensão. Se alguém, por exemplo, nos elogia, como poderíamos transformar a vaidade que isso poderia provocar em nós? Obviamente, os elogios, as adulações, não são mais do que impressões que nos chegam à mente e esta reage na forma de vaidade. Porém, se transformamos essas impressões, a vaidade torna-se impossível. Como se transformaria as palavras de um adulador? Mediante a compreensão.

Quando alguém compreende que não é mais do que uma infinitesimal criatura num lugar qualquer do Universo, transforma de fato essas impressões de elogio, de lisonja, em algo diferente, converte tais impressões no que não realmente: pó, poeira cósmica. Isto porque compreendeu a sua própria situação. Sabemos que a galáxia em que vivemos é composta por milhões de mundos. Que é a Terra?

Uma partícula de poeira no infinito. E se víssemos que somos microorganismos dessa partícula? Então, o que? Naturalmente, essas reflexões fariam com que nós transformássemos essas impressões de lisonja, de adulação ou de louvor. Assim, como resultado, não reagiríamos de forma vaidosa ou orgulhosa. Quanto mais refletirmos nisto, mais e mais veremos a necessidade de uma transformação completa das impressões.

Tudo o que vemos externo é interno. Se não trabalharmos com o interior, iremos pelo caminho do erro porque não modificaremos nossos hábitos. Se queremos ser diferentes, temos de nos transformar integralmente e devemos começar transformando as impressões. Transformando as impressões animais e bestiais em elementos de devoção, ocorre em nós a transformação sexual, a transmutação.

Inquestionavelmente, este aspecto das impressões merece ser analisado de uma forma clara e precisa. A personalidade, que recebemos ou adquirimos, recebe as impressões da vida, mas não as transforma porque praticamente é algo morto.

Se as impressões caíssem diretamente sobre a Essência, é óbvio que seriam transformadas, porque de fato ela as depositaria exatamente nos centros correspondentes da máquina humana."



RETIRADO DO BLOG MEU CANTINHO ESPIRITUAL

 
Texto compartilhado por Denise

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Amor e Dever - O Caminho da Perfeição



Se você deseja paz e alegria, você deve viver no amor.

Somente através do amor, você encontrará paz interior.

Somente através do amor, você encontrará a verdadeira alegria.

O amor floresce através das ações de dar e perdoar.

Desenvolva o seu amor.

Mergulhe no amor.


Essas palavras de Sai são uma torrente de amor fluindo para você.

Imagem: internet

Encontre tempo para apenas ser




Meditação é sentar-se sem fazer nada — não usar seu corpo nem sua mente. Se você começar a fazer alguma coisa, ou você entrará em estado contemplativo ou estará concentrado ou executará uma ação — de toda forma, estará movendo-se para fora de seu centro.

Quando você não estiver fazendo absolutamente nada, seja física ou mentalmente ou em qualquer outro nível, quando toda atividade houver cessado e você estiver apenas sendo, isso é meditação. Não é possível fazê-la, não é possível praticá-la. É preciso compreendê-la.

Sempre que você conseguir, pare todo o resto e encontre tempo para apenas ser. Pensar também é fazer, concentrar-se também é fazer, contemplação é fazer. Mesmo que seja um único momento em que você não esteja fazendo nada e esteja apenas em seu centro, completamente relaxado, isso é meditação.

E quando você pegar o jeito, poderá ficar nesse estado por quanto tempo quiser. Com o tempo, poderá ficar nesse estado durante as 24 horas do dia.

Após ter experimentado esse estado de tranquilidade, então, aos poucos, você começará a fazer coisas, mantendo-se alerta para que seu ser não seja perturbado. Essa é a segunda parte da meditação. Primeiro, aprender a simplesmente ser, depois aprender pequenas ações: limpar o chão, tomar banho, mas sempre mantendo-se no centro. Depois você poderá fazer coisas mais complexas.

Por exemplo, estou me dirigindo a você, mas minha meditação não foi perturbada. Posso continuar falando, mas em meu centro não há sequer um ruído. Há apenas silêncio, silêncio absoluto.

Então a meditação não é contra a ação.

Sua vida continua e, na verdade, torna-se mais intensa, mais cheia de alegria, com maior clareza, mais visão e mais criatividade. Ainda assim, você está nas nuvens, um observador nas montanhas, apenas vendo o que ocorre a seu redor.

Você não é aquele que faz, mas sim o que observa.

Osho, em "Aprendendo a Silenciar a Mente"


www.palavrasdeosho.com

Calma....

 
 
Deixe as águas se assentarem; você verá as estrelas e a lua espelhadas no seu Ser.
- Rumi -

SONO TRANQÜILO






ALÉM DA CONSCIÊNCIA TRANQÜILA, É NECESSÁRIO UM MÍNIMO DE SEIS A OITO HORAS DE SONO TRANQÜILO TODA NOITE. TER UM SONO TRANQÜILO SIGNIFICA QUE VOCÊ SE ENTREGA FACILMENTE UMA VEZ QUE APAGA A LUZ, E DORME PROFUNDAMENTE. CASO PRECISE SE LEVANTAR PARA IR AO BANHEIRO, FICA FÁCIL RETORNAR O SONO. VOCÊ SABERÁ QUE TEVE UM SONO TRANQÜILO SE, NA HORA DE ACORDAR, SENTIR-SE VIGOROSO, ALERTA E VIBRANTE. SE POR ACASO SE SENTIR CANSADO E POUCO ENTUSIASMADO NA HORA DE ACORDAR. VOCÊ PODE NÃO TER PASSADO UMA NOITE TRANQÜILA OU NÃO TER DORMIDO BEM.

O SONO TRANQÜILO FORNECE A BASE PARA O SEU BEM-ESTAR FÍSICO E MENTAL. MILHÕES DE PESSOAS SOFREM DE ALGUMA FORMA DE INSÔNIA, QUE RESULTA EM FATIGA, FALTA DE PRONTIDÃO MENTAL. E NUMA SAÚDE FÍSICA E MENTAL ENFRAQUECIDA. ELA TAMBÉM CONTRIBUI PARA ACIDENTES MAIS OU MENOS PREJUDICIAIS. ESTUDOS DEMONSTRARAM QUE, SE VOCÊ ACORDA ÀS SEIS DA MANHA E NÃO VOLTA A DORMIR, SUAS CÉLULAS IMUNOLÓGICAS NÃO FUNCIONAM TÃO BEM DURANTE AS 24 HORAS SEGUINTES. UMA VEZ QUE TEM UMA NOITE COMPLETA DE SONO PROFUNDO, ELAS RECUPERAM SUA CAPACIDADE DE COMBATER AS DOENÇAS.COMO O RESTO DO SEU ORGANISMO, ESSAS CÉLULAS SE CANSAM E PRECISAM DE REPOUSO.

É NECESSÁRIA APENAS UMA PEQUENA MUDANÇA NO SEU NÍVEL DE ATENÇÃO E NO SEU COMPORTAMENTO PARA TER UM SONO TRANQÜILO E PROFUNDO TODA NOITE. O FATO DE NÃO TER UM SONO TRANQÜILO É, NORMALMENTE, RESULTADO DE HÁBITOS RUINS. AO MUDÁ-LOS, VOCÊ EVITARÁ A ENTROPIA QUE VEM COM A FADIGA, E AVIVARÁ A CRIATIVIDADE, A VITALIDADE E OS BENEFÍCIOS DA REVERSÃO DA IDADE QUE ADVÊM DO SONO TRANQÜILO.

PREPARANDO-SE PARA O SONO TRANQÜILO


DEPOIS DE UM DIA DE ATIVIDADES ESTIMULANTES, SEU CORPO ESTÁ PRONTO E PRECISA DE SONO PROFUNDO. TENHA EM VISTA SEIS A OITO HORAS NOTURNAS DE SONO SOLTO, SEM A AJUDA DE QUALQUER MEDICAÇÃO.

HORAS DE SONO ANTES DA MEIA-NOITE SÃO GERALMENTE AS MAIS REJUVENESCEDORAS. POR ESSE MOTIVO, SE VOCÊ DORMIR OITO HORAS ENTRE DEZ DA NOITE E SEIS DA MANHA, ACABARÁ SE SENTINDO MAIS DESCANSADO DO QUE SE TIVESSE DORMIDO AS MESMAS OITO HORAS, ENTRE MEIA-NOITE E OITO DA MANHA. PARA PROMOVER O SONO TRANQÜILO, TENTE ESTABELECER A SEGUINTE ROTINA:

ROTINA NOTURNA


- FAÇA UM JANTAR RELATIVAMENTE LEVE. TAL REFEIÇÃO NÃO DEVE SER FEITA DEPOIS DAS SETE DA NOITE, PARA QUE VOCÊ NÃO VÁ PARA CAMA COM O ESTÔMAGO CHEIO.

-FAÇA UM PASSEIO POUCO AGITADO DEPOIS DO JANTAR.

- ATÉ ONDE FOR POSSÍVEL, MINIMIZE ATIVIDADES ESTIMULANTES,IRRITANTES OU MENTALMENTE INTENSAS DEPOIS DAS 20:30.

HORA DE DORMIR

- TENHA COMO OBJETIVO ESTAR NA CAMA, COM AS LUZES APAGADAS, ENTRE 21:30 E 22:30. SE VOCÊ NÃO ESTÁ ACOSTUMADO A SE DEITAR TÃO CEDO, ATRASE A SUA HORA DE DORMIR EM TRINTA MINUTOS A CADA SEMANA, ATÉ QUE CONSIGA ESTAR DEITADO ÀS 22:30. POR EXEMPLO, SE VOCÊ NORMALMENTE VÊ TELEVISÃO ATÉ MEIA-NOITE, TENTE DESLIGÁ-LA ÀS 23:30 DURANTE UMA SEMANA. DEPOIS TENTE FAZER ISSO MEIA HORA MAIS CEDO, E FINALMENTE CHEGUE ÀS 22:30 DESEJADAS.

-CERCA DE UMA HORA ANTES DE DORMIR, TOME UM BANHO QUENTE AO QUAL VOCÊ POSSA ACRESCENTAR ALGUMAS GOTAS DE ALGUM ÓLEO ESSENCIAL CALMANTE USADO EM AROMATERAPIA, COMO A LAVANDA, O SÂNDALO OU A BAUNILHA. TENTE ESPALHAR ESSA FRAGRÂNCIA PELO SEU QUARTO.

- DURANTE ESSE BANHO, FAÇA UMA LENTA AUTOMASSAGEM, USANDO ÓLEO DE GERGELIM OU DE AMÊNDOAS .(VEJA A DESCRIÇÃO DA MASSAGEM A SEGUIR).

-DEPOIS DA MASSAGEM, FIQUE DENTRO DA BANHEIRA DE ÁGUA QUENTE ENTRE DEZ E 15 MINUTOS.

- ENQUANTO ESTIVER IMERSO,MANTENHA AS LUZES FRACAS OU ACENDA UMA VELA, E OUÇA MÚSICAS RELAXANTES.

- DEPOIS DE TOMAR BANHO, BEBA ALGO QUENTE. PODE SER UM COPO DE LEITE MORNO COM NOZ-MOSCADA E MEL, OU CHÁ DE CAMOMILA OU DE RAIZ DE VALERIANA. SE VOCÊ QUISER, COMA UM BISCOITINHO OU...

- SE SUA MENTE FOR MUITO ATIVA, LEIA O JORNAL DURANTE ALGUNS MINUTOS ANTES DE IR PARA A CAMA,” BAIXANDO” ALGUNS DE SEUS PENSAMENTOS E PREOCUPAÇÕES PARA QUE NÃO PRECISE RUMINÁ-LOS QUANDO FECHAR OS OLHOS.

- FAÇA LEITURAS ESPIRITUAIS OU INSPIRADORAS DURANTE ALGUNS MINUTOS ANTES DE DORMIR. EVITE ROMANCES DRAMÁTICOS OU QUALQUER TIPO DE TEXTO ESTRESSANTE.

- NÃO VEJA TELEVISÃO OU FAÇA QUALQUER TIPO DE TRABALHO NA CAMA.

- UMA VEZ DEITADO, FECHE OS OLHOS E SIMPLESMENTE “ SINTA O SEU CORPO” – ISSO SIGNIFICA CONCENTRAR-SE NO SEU ORGANISMO E, SEMPRE QUE NOTAR ALGUMA TENSÃO , RELAXAR CONSCIENTEMENTE A REGIÃO AFETADA.

- DEPOIS DE TUDO ISSO, PRESTE APENAS NA SUA RESPIRAÇÃO LENTA ATÉ PEGAR NO SONO.

PLANO DE CONTINGÊNCIA

 
- SE VOCÊ AINDA TIVER DIFICULDADE PARA ADORMECER, TENTE COLOCAR ALGO QUENTE NO SEU ESTÔMAGO, EM CIMA DA ÁREA DO PLEXO SOLAR. USE UMA GARRAFA DE ÁGUA MORNA OU UMA BOLSA TÉRMICA PARA ALIVIAR O SEU CORPO E ACALMAR SUA MENTE.

- TENTE REPETIR SILENCIOSAMENTE O MANTRA DO SONO: “ OM AGASTHI SHAHINA.”

- TENTE DORMIR DE BARRIGA PARA BAIXO COM OS PÉS ESTENDIDOS SOBRE A CAMA. NAS NOITES FRIAS, USE MEIAS PARA QUE SEUS DEDOS PERMANEÇAM AQUECIDOS.

- SE VOCÊ ACORDAR DURANTE A NOITE E TIVER DIFICULDADE PARA VOLTAR A DORMIR, TENTE RECLINAR O CORPO NUMA CADEIRA FLEXÍVEL E CONFORTÁVEL COM UMA MANTA. VOCÊ PODE ACHAR MAIS FÁCIL SE DEIXAR EMBALAR NUMA POSIÇÃO LEVEMENTE VERTICAL.

- SE TUDO DER ERRADO E VOCÊ CONTINUAR A TER O SONO INTERROMPIDO, TNTE FICAR ACORDADO A NOITE INTEIRA E EVITE COCHILAR NO DIA SEGUINTE. POR VOLTA DAS NOVE HORAS, NA NOITE SUBSEQÜENTE, SUA MENTE E SEU CORPO ESTARÃO PRONTOS PARA DORMIR. ISSO PODE ZERAR, FREQÜENTEMENTE, O SEUS RITMOS BIOLÓGICOS.

 
VALE A PENA SE LEMBRAR DE QUE, SE VOCÊ ESTIVER DEITADO TRANQÜILO NA CAMA, REPETINDO SILENCIOSAMENTE O MANTRA DO SONO, SUA ATIVIDADE METABÓLICA SERÁ QUASE TÃO BAIXA QUANTO SE ESTIVESSE EM REPOUSO PROFUNDO. MESMO QUE SUA MENTE AINDA ESTEJA, DE ALGUM MODO, ATIVA, SEU CORPO ESTARÁ OBTENDO O REPOUSO PROFUNDO DE QUE NECESSITA. POR ISSO, NÃO SE PREOCUPE CASO NÃO PEGUE NO SONO DE IMEDIATO; AO NÃO SE PREOCUPAR, VOCÊ IRÁ RAPIDAMENTE SE DEITAR LEVAR POR UMA SONECA PESADA.

 
A FALTA DE SONO TRANQÜILO ACELERA O ENVELHECIMENTO.

O SONO TRANQÜILO ACELERA A CURA,MINIMIZA A ENTROPIA

E AVIVA O REJUVENESCIMENTO.

FAZENDO UMA AUTOMASSAGEM

UMA MASSAGEM OFERECE UM CANAL DE ACESSO À SUA FARMÁCIA INTERIOR. SUA PELE É UMA FONTE RICA DE HORMÔNIOS QUE REVERTEM O ENVELHECIMENTO E QUE PODEM SER LIBERADOS DURANTE A MASSAGEM. CASO SEJA LENTA E SERENA, ELA ACABARÁ LIBERANDO ELEMENTOS QUÍMICOS NATURAIS E ENERGIZADOS. RECOMENDAMOS A AUTO-MASSAGEM COMO UM VALIOSO COMPONENTE DO DIA-A-DIA CAPAZ DE RETARDAR O ENVELHICIMENTO. PARA AJUDÁ-LO A DORMIR DURANTE A NOITE, FAÇA A SUA MASSAGEM COM BATIDAS SUAVES E BRANDAS. PARA AJUDÁ-LO A FICAR MAIS ATIVO DE MANHA,É BOM FAZÊ-LA DE UMA FORMA MAIS VIGOROSA. CASO ESTEJA TENTANDO PERDER ALGUNS QUILINHOS INDESEJADOS, VOCÊ TAMBÉM PODERÁ FAZER ESSA MASSAGEM USANDO UMA ESPONJA ESFOLIANTE.


FONTE: LIVRO TORNE-SE MAIS JOVEM, VIVA POR MAIS TEMPO
DEEPAK CHOPRA,M.D.

DAVID SIMON,M.D.

EDITORA:ROCCO









terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Exclusive interview with Deepak Chopra, Marianne Williamson and Debbie Ford on The Shadow Effect



Alan Steinfeld of New Realities with the 3 best selling authors in the human potential and consciousness movement. Production services provided by REEL POTENTIAL; program to be aired on Manhattan Cable, August 23rd and 30th. Deepak, Marianne and Debbie reveal their own personal dealing with their shadow side and how in a spiritually open culture we need to look at some of those not so nice parts of ourselves

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Lembre de si mesmo como luz




Enquanto estiver acordado – movimentando-se, comendo, trabalhando – lembre de si mesmo como uma luz. Como se em seu coração uma chama estivesse queimando, e seu corpo não é nada senão a aura ao redor da chama.

Permita que isso vá fundo dentro de sua mente e sua consciência. Absorva-o. Isso levará tempo, mas se você continuar pensando nisso, sentindo-o, imaginando-o, dentro de certo período você será capaz de relembrá-lo o dia todo.

O segundo passo é levar isso para o sonhar. Enquanto estiver adormecendo, continue pensando na chama, continue vendo-a, sentindo que você é a luz. Relembrando... relembrando... relembrando... você cai no sono. E a lembrança continua.

No princípio você começará a ter alguns sonhos nos quais você irá sentir que tem uma chama interior, você é luz. Aos poucos, também nos sonhos você irá se mover com o mesmo sentimento. E uma vez que esse sentimento penetra nos sonhos, estes sonhos começarão a desaparecer e haverá um sono cada vez mais profundo.

Quando em todos os seus sonhos essa realidade for revelada – que você é luz, uma chama, uma chama ardente – todos os sonhos irão desaparecer. Só quando os sonhos desaparecem você pode levar esse sentimento para o sono, nunca antes. Agora você está na porta.

Uma vez que você adormece com o sentimento de que você é uma chama, você estará cônscio nele – o sono agora acontecerá só a seu corpo, não a você.

Se você pode tornar-se cônscio de que é uma chama, uma luz, esse sono não está acontecendo a você, você está consciente. Você está carregando um esforço consciente. Agora você está cristalizado ao redor dessa chama. O corpo está adormecido, você não.


Osho, em "The Book of Secrets"

Fonte: Osho.com

www.palavrasdeosho.com

domingo, 23 de janeiro de 2011

Sinto o amor de Deus em mim agora




Faze simplesmente isto: fica quieto e põe de lado todos os pensamentos acerco do que és e do que Deus é; todos os conceitos que aprendeste a respeito do mundo; todas as imagens que tens de ti mesmo. Esvazia tua mente de tudo o que ela pensa que é falso ou verdadeiro, ou bom ou mau, de todo pensamento que ela julga digno e de todas as ideias das quais ela se envergonha. Não te prendas a nada. Não tragas contigo um único pensamento que o passado tenha ensinado, nem uma só crença que tenhas aprendido alguma vez antes a respeito de qualquer coisas. Esquece este mundo, esquece este curso e vem com mãos totalmente vazias para teu Deus.

Um Curso em Milagres LE Lição 189-7.
Imagem : Internet


sábado, 22 de janeiro de 2011

Liberte-se....





 Condena e te tornas prisioneiro. Perdoa e ficas livre.

Ucem LE -  Lição 198

Texto completo em:

http://onovocomecothenewbeginning-moises.blogspot.com/2010/07/perdoar-alargar-o-circulo-de-compaixao.html

Para refletir...




"Um extra-terrestre que acabe de chegar à terra, e que faça um escrutínio daquilo que apresentamos às nossas crianças na televisão, rádio, filmes, jornais, revistas, bandas desenhadas e muitos livros - facilmente concluiria que fazemos questão de lhes ensinarmos assassinios, violações, superstições, credulidade e consumismo."

Carl Sagan


Imagem: Internet

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Uma compreensão esotérica da sexualidade



Um dos assuntos mais embaraçosos para aspirantes e discípulos do caminho espiritual é o da sexualidade. Na minha opinião, há bem poucos livros que realmente explicam essa questão de maneira adequada. Este é um assunto complexo por diversas razões.
Em primeiro lugar, o ego e alma têm visões completamente diferentes de como a sexualidade deve ser usada. Segundo, a sexualidade é afetada por algumas das seguintes variáveis:
1. Sua idade cronológica;
2. A idade da sua alma;
3. Se você é solteiro ou casado;
4. Se mantém algum relacionamento;
5. Seu nível de iniciação nesta vida;
6. Suas metas e objetivos nesta vida;
7. Seu karma de vidas passadas e propósito da sua encarnação nesta;
8. Seu grau de saúde física ou falta dela;
9. Seu comprometimento com a ascensão nesta vida.
Para começar a discussão da sexualidade, vamos primeiro examinar a diferença entre as visões do ego e do espírito em relação à sexualidade.
O ego usa a sexualidade a serviço do eu inferior; o espírito a utiliza somente a serviço do Eu superior e da alma.
O ego só está interessado em se satisfazer egoisticamente; o espírito está interessado em amar e dar prazer ao outro, assim como a si mesmo. O ego trata o outro como um objeto, buscando usar esse corpo físico para alcançar a auto-satisfação; o espírito vê a outra pessoa como o Eu Eterno dentro do templo de um corpo.
O ego tem somente a visão física; o espírito tem também a visão espiritual. O ego é controlado por desejos, sentidos, pensamentos, emoções, sensações físicas e energia sexual; o espírito é senhor desses aspectos do eu e os utiliza a serviço de Deus.
O ego, que busca a luxúria, extravasa toda a sexualidade pelo segundo chakra; o espírito reconhece a energia sexual apenas como uma oitava da energia dentro do sistema de sete chakras, e procura elevar essa energia a todo o sistema, a fim de usá-la em campos como a criatividade, a saúde física, o amor, o serviço, a meditação mais aprofundada, a iluminação e a teo-realização.
O ego é obcecado pela sexualidade e olha toda pessoa através dessa lente de referência; o espírito vê todas as pessoas primeiramente como Deus encarnado.
O ego usa a energia da kundalini para obter prazer sexual; o espírito busca elevar a energia da kundalini, da qual faz parte a energia sexual, até o chakra do alto da cabeça.
O ego procura chegar ao orgasmo somente no plano do segundo chakra; o espírito, ao praticar a sexualidade tântrica, busca o orgasmo em todos os sete níveis.
O ego considera a sexualidade como a coisa mais importante da vida, e fica mal-humorado, zangado, aborrecido e irritadiço se não consegue o que quer; o espírito, tendo preferências mas não apegos, permanece em total alegria, paz e equilíbrio, aconteça o que acontecer. O ego não pode conceber a felicidade sem a sexualidade; a felicidade do espírito é um estado mental, e nada tem a ver com sexualidade. De fato, o espírito pondera seriamente o celibato como uma opção viável, enquanto o ego constantemente inicia relacionamentos espiritualmente equivocados em função do impulso sexual. O espírito, sendo solidamente centrado no autodomínio, dispõe-se tranqüilamente a aceitar o celibato durante toda uma vida, caso o parceiro espiritual correto não se manifeste.
O ego dissipa enormes quantidades de energia sexual por meio da masturbação; o espírito, embora nada veja de errado na masturbação, busca sublimar parte dessa energia em ojas shakti ou iluminação cerebral.
O ego usa a sexualidade com o objetivo de alcançar o orgasmo; o espírito usa a sexualidade para alcançar a intimidade e partilhar o amor espiritual, e pode até preferir não chegar ao orgasmo. O espírito considera o prelúdio amoroso mais importante que o orgasmo.
O ego se interessa por pornografia e vive no estado de consciência que a cria; o espírito não usa a sexualidade dessa forma; utiliza-a, para a glória de Deus.
O ego faz amor somente com o corpo físico; o espírito faz amor com o espírito que vive dentro do corpo físico.
O ego coloca em primeiro lugar o seu próprio prazer; o espírito coloca em primeiro lugar o prazer da outra pessoa. O ego se interessa por sentir orgasmo o mais rápido possível; o espírito se interessa por partilhar o amor por tanto tempo quanto for possível.
O ego usa fantasia de outras pessoas durante a masturbação ou envolvimento sexual com um parceiro; o espírito é extremamente contido no uso da fantasia, reconhecendo que todas as mentes estão unidas, e que aquilo que um fantasia afeta o outro.
O ego negativo que controla a personalidade encarnada leva a pessoa a ter romances por falta de controle do aspecto sexual; o espírito, compreendendo a lei do karma, jamais faz nada que magoe a outra pessoa, que seja desonesto ou que gere karma negativo
Eu poderia continuar ainda por muito tempo, mas acho que já é o suficiente para passar claramente uma idéia básica. Resumindo, os atos sexuais são pecaminosos ou errados quando egoístas e não partilhados no amor; são bons quando provocam a partilha do amor entre duas almas.
É preciso entender que a energia sexual é só uma das sete oitavas energéticas que existe dentro do corpo humano. Não há nada de errado no prazer do ponto de vista espiritual. Porém, será que é o prazer a única forma como você deseja usar a sua energia? Não há julgamentos dos reinos espirituais se é essa a escolha que você faz em qualquer momento, mas é importante considerar as tremendas realizações, criatividade e crescimento espiritual que poderiam ser alcançados se a energia fosse sublimada.
Outro ponto importante a considerar é que, segundo a canalização da Mente Universal por Paul Solomon, por quem tenho enorme respeito, "o ato físico em si evitaria a realização do ato superior da alma". Em outra palavras, uma vez manifestado o eu inferior ou natureza animal, isso impede que você seja um canal para o Eu Superior ou alma.
Nas canalizações de Paul, a Fonte também afirma que a partilha de fluidos entre duas pessoas cria um elo espiritual ou amarras energéticas que não podem ser rompidas durante toda a vida. As amarras podem ser rompidas num sentido psicológico, com o final da relação, mas não num sentido espiritual. Essas amarras são como fios elétricos, e a energia passa por elas nos dois sentidos. É por isso que, em muitos ensinamentos espirituais, a doação sexual do eu tem como meta complementá-lo naquela vida.
Quando você entender os elos kármicos que cria com as pessoas toda vez que faz sexo, acho que será um pouco mais seletivo quanto aos parceiros sexuais. Se você é uma vítima psicológica, e não senhor de sua mente, das suas emoções, você pode ser prejudicado pelas energias que fluem através dessas amarras. O mau humor, a depressão e a raiva podem não ser seus, mas pertencer à pessoa com quem você dormiu, pessoa cujas energias continuam a fluir para você através das amarras. Como a energia flui nos dois sentidos, o estilo de vida do companheiro ou parceiro continua se infundindo em você e fluindo de você; é inteligente, portanto, escolher com cuidado.
Todas as pessoas têm essas amarras, e o ideal seria ter o domínio das energias, para não mais ser vítima das forças que fluem por elas. No sentido mais sublime, o ideal é que você queira ser um gerador de Luz e amor tal que sua energia divina flua de volta pelas amarras para enlevar aquelas pessoas com quem você se envolveu. Mas isso não é coisa que precise ser feita conscientemente; o estilo de vida normal trilhado por uma pessoa que assume a condição de Luz do mundo cuidará automaticamente disso.
É também importante compreender que o estado de consciência cultivado durante o ato sexual é aquilo que você implanta no parceiro. Em outras palavras, o homem não só planta a semente física, mas também a energia concupiscente do eu inferior ou o amor do Eu superior.
Isso também vale para outras formas de atividade sexual, e não somente o ato em si. Lembre que seu parceiro é Deus, como você também o é. A pergunta a fazer a si mesmo é se você está dando ao parceiro aquilo que gostaria de dar a Deus; pois, na verdade, é exatamente isso que você está fazendo...
(trecho extraído das págs 157 a 160).l ivro Psicologia da Alma - Ed. Pensamento. 

por Joshua David Stone 
Imagem: Internet

Criatividade em vez de dietas



Seus dentes são a sua violência condensada. Quando não pode usá-los, o único modo disponível para um homem civilizado é continuar a comer, continuar a se empanturrar. Uma pessoa criativa nunca é um comilão.

E quando alguém vem a mim e diz: "Como deixar de comer? Como parar? Porque agora o corpo está ficando feio, está juntando muita gordura. O que fazer para parar?". Minha sugestão é que, a menos que você se torne criativo, não pode parar de engordar.

Fazer dieta não ajudará; cedo ou tarde você começará a comer novamente por vingança. A menos que suas energias fiquem criativas, você continuará assim; continuará a empanturrar-se.

Osho, em "A Revolução: Conversas Sobre Kabir"
Imagem por Christi Nielsen

Fonte: http://www.palavrasdeosho.com/

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO AMOR


«Que significa amar?

Amar um ser é esperar nele para sempre.



Amar um ser é não o julgar; julgar um ser é identificá-lo com aquilo que dele se conhece: «Agora, conheço-te. Agora julgo-te. Sei aquilo que vales»... Isto representa matar um ser.

Amar um ser é esperar sempre dele algo de novo, algo de melhor.

Se bem leio no Evangelho, poderei concluir da maneira pela qual Jesus saiu ao encontro dos homens e os amou e enriqueceu, que Ele sempre os considerou crianças, crianças que não haviam crescido convenientemente, que não haviam sido suficientemente amadas.

Cristo nunca os identificou com aquilo que tinham feito até então.

Pensai, por exemplo, em Maria Madalena: Cristo esperava dela algo que ninguém tinha conseguido descobrir e amou-a tanto, perdoou-lhe tão generosamente que dela obteve o amor mais puro e mais fiel e, admirados, todos à sua volta comentavam: «Será possível que ela seja assim?! Tínhamo-la julgado, pensávamos conhecê-la, haviamo-la condenado e tudo porque nunca fora convenientemente amada...»

Cristo amou-a com tal perfeição que a tornou aquilo que os outros, pobres e desconfiados, demasiado avarentos de amor, não tinham sido capazes de suscitar nela.

Cristo aguardava, esperava tudo de toda a gente. Fazia surgir, ao Seu redor, vocações, amizades e generosidades; e todos os que supunham conhecer de longa data aqueles personagens, ficavam atónitos: «Como? Zaqueu tornou-se generoso? Maria Madalena tornou-se pura e fiel? Tomé tornou-se crente? Mateus, o publicano, feito Apóstolo? E todos esses pobres, todos esses pecadores se transformaram em apóstolos e santos?... Como é possível?»

Alguém os tinha amado, tinha acreditado neles.

Alguém não havia repetido o que nós dizemos: «Não há nada a fazer dele, nada se conseguirá. Tentei tudo. Não quero tornar a vê-lo. Não volto a escrever. É perder tempo...»

Cristo foi ao encontro de cada um deles, dizendo: «Só porque não foi amado o bastante é que se tornou assim mau. Se o amassem mais, seria melhor. Se tivessem sido mais delicados, mais generosos, mais afectuosos para com ele, ele teria conseguido libertar-se daquela armadura, daquela carapaça de que se revestiu para não sofrer tanto»...


Louis Evely, em "Fraternidade e Evangelho"


Imagem: Internet






terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Diante da morte




Como é triste que a maioria de nós apenas comece a apreciar a vida quando estamos a ponto de morrer!

Penso sempre nas palavras do grande mestre Padmasambhava: “Os que crêem ter muito tempo, preparam-se somente na hora da morte. Aí são devastados pelo remorso. Mas já não será tarde demais?”.

Não há comentário mais desalentador sobre o mundo moderno do que esse: a maioria das pessoas morre despreparada para morrer, como viveu despreparada para viver.

Sogyal Rinpoche, em “O Livro Tibetano do Viver e do Morrer“



Imagem: Internet

Nada fazendo....







Sentado quietamente,

Nada fazendo,

A primavera vem,

A grama cresce por si.



— Zenrin Kushû



Purifique a mente...



A mente pode e deve transformar-se para melhor. Pode livrar-se das impurezas que a contaminam e elevar-se ao nível mais elevado. Todos começamos com as mesmas aptidões, mas algumas pessoas as desenvolvem, outras não.  (Dalai Lama, O Livro de Dias, Sextante)


Reflexão....



Sem corresponder o corpo, a fala e a mente com o Dharma, de que adianta celebrar ritos religiosos?

Se o ódio não for subjugado pelo seu antídoto, de que adianta celebrar ritos religiosos?

A menos que se medite sobre amar mais aos outros do que a si mesmo, de que adianta dizer, "Ó, pobres seres sencientes!" ? (Milarepa, 1040-1123)

O que está no outro está em mim?



Muitas pessoas ficam agarradas nesse conceito do "o que está no outro está em mim" e usam como um "chavão". Não é assim, e é importante não aceitar isso dessa maneira, assim como a questão da "responsabilidade".

O que está no outro e também está em você são memórias julgadoras. Você não tem necessariamente em você o mesmo padrão de comportamento. Se você repara que a pessoa está mentindo para você, ou é infiel, ou trapaceia, isso não significa que você tem esse padrão de comportamento em você.

O que há a ser limpo é o "eu" que julga. É ele também que atrai aquele tipo de pessoa ou evento para sua vida, pois é como se justifica sua identidade, geralmente de "vítima". Limpando isso você passa a ter uma experiência melhor, sem esses sentimentos de ser prejudicado, explorado ou violado.

A responsabilidade está em não permitir mais a permanência do padrão julgador. Ao contrário do que opinam e afirmam alguns, os "terroristas", os "malfeitores", etc., não estão dentro de você. Se libere disso. A sua responsabilidade é simplesmente pedir a limpeza dos programas/memórias que julgam os "terroristas", os "malfeitores", etc.

Paz do Eu!.
 
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