A paz de Deus vem à mente quieta - UCEM

A paz de Deus vem à mente quieta - UCEM

"Não busque mudar o mundo, mas escolhe mudar a tua mente sobre o mundo" (UCEM)

"Não busque mudar o mundo, mas escolhe mudar a tua mente sobre o mundo" (UCEM)
O Perdão é a chave para a Felicidade... Nada real pode ser ameaçado. Nada irreal existe. Nisso está a Paz de Deus.

Um Curso em Milagres

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Mude a sua mente e transforme a sua vida - CCA - Lição n. 14





14. Hoje resolvi deixar de ver qualquer valor no ato de me comparar com os outros.
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Aplicação: Quando percebo que estou me comparando com os outros, posso reconhecer que essa atitude não só é desamorosa para comigo mesmo como também coloca o outro como meu inimigo. Admirar as aptidões de alguém e vê-las como um exemplo positivo a ser seguido é bem diferente de comparar e julgar a si mesmo ou ao outro. à medida que busco encotrar a singularidade das pessoas, e lhes dou apoio no lugar onde estão, também posso apreciar e realçar a mim mesmo.
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Gerald Jampolsky - "Mude a sua mente e transforme a sua vida"
Liççoes compartilhadas por Eliane
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O Código de Moisés





























A sabedoria do silêncio interno - Texto Taoísta.




Pense no que vai dizer antes de abrir a boca. Seja breve e preciso, já que cada vez que deixa sair uma palavra, deixa sair uma parte do seu Chi (energia).

Assim, aprenderá a desenvolver a arte de falar sem perder energia.

Nunca faça promessas que não possa cumprir. Não se queixe, nem utilize palavras que projetem imagens negativas, porque se reproduzirá ao seu redor tudo o que tenha fabricado com as suas palavras carregadas de Chi.

Se não tem nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor não dizer nada.

Aprenda a ser como um espelho: observe e reflita a energia.

O Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, porque aceita, sem condições, os nossos pensamentos, emoções, palavras e ações, e envia-nos o reflexo da nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam nas nossas vidas.

Se se identifica com o êxito, terá êxito. Se se identifica com o fracasso, terá fracasso.

Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteúdo da nossa conversa interna. Aprenda a ser como o universo, escutando e refletindo a energia sem emoções densas e sem preconceitos.

Porque, sendo como um espelho, com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com as suas opiniões pessoais, e evitando reações emocionais excessivas, tem oportunidade de uma comunicação sincera e fluida.

Não se dê demasiada importância, e seja humilde, pois quanto mais se mostra superior, inteligente e prepotente, mais se torna prisioneiro da sua própria imagem e vive num mundo de tensão e ilusões.

Seja discreto, preserve a sua vida íntima. Desta forma libertar-se-á da opinião dos outros e terá uma vida tranquila e benevolente, invisível, misteriosa, indefinivel, insondável como o TAO.

Não entre em competição com os demais, a terra que nos nutre dá-nos o necessário. Ajude o próximo a perceber as suas próprias virtudes e qualidades , a brilhar. O espírito competitivo faz com que o ego cresça e, inevitavelmente, crie conflitos. Tenha confiança em si mesmo. Preserve a sua paz interior, evitando entrar na provação e nas trapaças dos outros.

Não se comprometa facilmente, agindo de maneira precipitada, sem ter consciência profunda da situação.

Tenha um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta e só então tome uma decisão.

Assim desenvolverá a confiança em si mesmo e a Sabedoria. Se realmente há algo que não sabe, ou para que não tenha resposta, aceite o facto.

Não saber é muito incómodo para o ego, porque ele gosta de saber tudo, ter sempre razão e dar a sua opinião muito pessoal. Mas, na realidade, o ego nada sabe, simplesmente faz acreditar que sabe.

Evite julgar ou criticar. O TAO é imparcial nos seus juízos: não critica ninguém, tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade.

Cada vez que julga alguém, a única coisa que faz é expressar a sua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro ruído. Julgar é uma maneira de esconder as nossas próprias fraquezas.

O Sábio tolera tudo sem dizer uma palavra. Tudo o que o incomoda nos outros é uma projeção do que não venceu em si mesmo.

Deixe que cada um resolva os seus problemas e concentre a sua energia na sua própria vida. Ocupe-se de si mesmo, não se defenda.

Quando tenta defender-se, está a dar demasiada importância às palavras dos outros, a dar mais força à agressão deles.

Se aceita não se defender, mostra que as opiniões dos demais não o afetam, que são simplesmente opiniões, e que não necessita de os convencer para ser feliz.

O seu silêncio interno torna-o impassível. Faça uso regular do silêncio para educar o seu ego, que tem o mau costume de falar o tempo todo. Pratique a arte de não falar.

Tome algumas horas para se abster de falar. Este é um exercício excelente para conhecer e aprender o universo do TAO ilimitado, em vez de tentar explicar o que é o TAO.

Progressivamente desenvolverá a arte de falar sem falar, e a sua verdadeira natureza interna substituirá a sua personalidade artificial, deixando aparecer a luz do seu coração e o poder da sabedoria do silêncio.

Graças a essa força, atrairá para si tudo o que necessita para a sua própria realização e completa libertação.

Porém, tem que ter cuidado para que o ego não se infiltre… O Poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio. Se o ego se impõe e abusa desse Poder, este converter-se-á num veneno, que o envenenará rapidamente.

Fique em silêncio, cultive o seu próprio poder interno. Respeite a vida de tudo o que existe no mundo.

Não force, manipule ou controle o próximo. Converta-se no seu próprio Mestre e deixe os demais serem o que têm a capacidade de ser.

Por outras palavras, viva seguindo a via sagrada do TAO.


Imagem: Internet

As coisas em ordem.




Os grandes antigos, quando queriam propagar altas virtudes, punham seus Estados em ordem.

Antes de porem seus Estados em ordem, punham em ordem suas famílias.

Antes de porem em ordem suas famílias, punham em ordem a si próprios.

E antes de porem em ordem a si próprios, aperfeiçoavam suas almas, procurando ser sinceros consigo mesmos
e ampliavam ao máximo seus conhecimentos.

A ampliação dos conhecimentos decorre do conhecimento das coisas como elas são
(e não como queremos que elas sejam).

Com o aperfeiçoamento da alma e o conhecimento das coisas, o homem se torna completo.

E quando o homem se torna completo, ele fica em ordem.

E quando o homem está em ordem, sua família também está em ordem.

E quando todos os Estados ficam em ordem, o mundo inteiro goza de paz e prosperidade.

(Mestre Confúcio)

Inspiração do blog da amiga Zizi.
Imagem: Internet

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Obedecer ao ego leva à escravidão.




Liberdade significa a capacidade de agir guiado pela alma, e não compelido por desejos e hábitos.
Obedecer ao ego leva à escravidão; obedecer à alma traz a libertação.

Paramahansa Yogananda
Imagem: Internet

Consumo de Carne versus Vegetarianismo – Yogananda




A questão do consumo da carne e do vegetarianismo é assunto muito complicado e controverso, por isto vou apresentar os vários argumentos oferecidos pelos seguidores dos “cultos” dos açougueiros e dos vegetarianos, e acrescentar no fim, se possível, minhas próprias opiniões a respeito de ambos. O que direi será governado pelas necessidades atuais do mundo, e acredito que nunca poderá ser dada uma visão absoluta, que seja boa para todos os tempos e para todas as pessoas:
A origem do consumo de carne
Ao ver o peixe grande comer o peixe pequeno, a lagartixa recém-nascida pular sobre o pequeno inseto e engoli-lo, e o tigre e o leão, mais fortes, caçarem animais menores, o homem viu nisto o dedo indicador da Natureza, e começou a comer a carne de animais que satisfaziam o seu paladar.
O elefante e o rinoceronte são tão fortes quanto o leão e o tigre, e apesar disto são vegetarianos. O homem aprendeu a comer vegetais e desenvolveu o instinto de alimentar-se de vegetais ao ver as criaturas da Natureza que também consomem vegetais.
Como encontramos, no seio da Natureza, mais animais carnívoros do que vegetarianos, também vemos pessoas sobrevivendo mais de carne do que apenas de vegetais. Muitas pessoas dizem que comer carne produz câncer e diminui o tempo de vida. Eu acredito que o consumo excessivo de carne tende a produzir mais doenças do que o consumo excessivo de vegetais.
O elefante e a tartaruga, que consomem vegetais, vivem por muito tempo. As vacas comem vegetais, porém morrem cedo; cães comem vegetais, mas também comem uma quantidade maior de carne, e vivem pouco tempo também. Os crocodilos comem frugalmente carne e jejuam por longos períodos de tempo, e vivem até 600 anos ou mais. Sabe-se que alguns iogues que comiam vegetais e que conheciam a super-arte de viver, viveram mais de 600 anos.
Longevidade não depende somente de alimentar-se corretamente, mas também de se respirar menos, de não sobrecarregar o coração, da eliminação apropriada, do controle da força sexual e do correto recarregamento do corpo a partir da Fonte Divina.

A interdependência da vida
No seio da Natureza, vemos que os vegetais consomem os elementos químicos do solo, e as aves, os animais e os seres humanos comem vegetais e animais. Os vegetais gostam de fertilizantes de origem animal, como o sangue seco e os ossos de corpos animais em estado de putrefação, enquanto os animais comem a carne humana. Seres humanos comem animais, vegetais e elementos químicos do solo através da comida e dos remédios; a grande e velha Terra está sempre faminta e é canibal, uma vez que de seu útero vêm todos os elementos químicos que compõem os seres vivos, e em seu grande estômago devorador todos vegetais, animais e humanos devem retornar. Isto mostra que a Terra voraz, os vegetais, os animais e os seres humanos são ao mesmo tempo vegetarianos e carnívoros.

As diferenças entre vegetais e a carne
Vegetais e animais são diferentes apenas no grau de manifestação da vida. O Prof. J. C. Bose, da Índia, provou que os vegetais têm um sistema nervoso que responde a um estimulo favorável através do prazer, e a uma influência desfavorável através da dor. Eles têm batimento cardíaco, sistema circulatório, pressão da seiva e uma vida central, em certas células das raízes – o cérebro dos vegetais. Ampute um dedo seu e você não morrerá, corte um galho e a planta não morrerá, mas remova o cérebro humano e o corpo que o continha morrerá, exatamente como ocorre quando se corta a raiz de uma planta: ela morre.
Assim como os animais respondem a certos tratadores, os vegetais crescem em abundância sob certas vibrações humanas benignas, e definham ou crescem pouco quando cultivados por pessoas com vibrações erradas. Pode-se anestesiar uma planta, fazer com que sinta prazer ou dor, ou até envenená-la e matá-la. Cortar a cabeça de uma couve-flor é o mesmo que cortar a cabeça de um carneiro. Instrumentos de precisão desenvolvidos pelo Prof. Bose nos mostram a dor e a agonia da morte em plantas torturadas ou moribundas. Um pedaço de estanho pode sentir prazer ou dor, e pode expressar suas emoções através de instrumentos sensíveis feitos pelo homem. A couve-flor abatida só pode expressar sua agonia pré-morte através dos instrumentos do Prof. Bose. Os metais e as plantas torturados não podem falar. Alguns peixes expressam sua agonia através de um grito agudo e curto. Aves e animais manifestam seus problemas através de diferentes sons específicos. O homem se aproveita do fato de que ele não entende a linguagem dos animais e os mata contra a vontade deles.
O homem civilizado não tem direito de matar os animais ou os silvícolas, somente porque não entende a linguagem deles. Mas, do ponto de vista de resposta a dor, o homem é a manifestação mais sensível da vida. Depois do homem, segundo a sensibilidade, vêm os diferentes graus de animais, peixes, plantas e minerais. O carneiro e o frango, quando estão sendo mortos, sofrem menos do que os animais que resistem e se ressentem, como o boi e o porco. A maior parte dos peixes desistem rapidamente quando estão sendo mortos.
Não há dúvida de que o ser humano possui o sistema nervoso mais sensível, através do qual ele recebe e responde a estímulos na forma de prazer ou dor. Os animais são bem menos sensíveis e sentem menos dor e prazer. O animal, sendo menos sensível do que o homem, sente menos dor do que os seres humanos durante a morte. O sistema nervoso das plantas é bem menos desenvolvido do que o sistema nervoso dos animais. Os minerais são menos sensíveis a estímulos do que as plantas. Uma martelada pode matar uma planta, um animal ou um homem, mas não consegue facilmente extrair a Força Vital de um tenaz e menos sensível metal. No entanto, por meio de repetidas batidas, até mesmo os metais perdem sua tenacidade ou atributos da vida. Portanto, do ponto de vista da expressão através de sons e da sensibilidade do sistema nervoso, pode-se dizer racionalmente que o homem sofre mais quando é morto; que o boi sob o machado sofre mais do que o carneiro ou o frango, que o peixe sob a faca sofre menos do que o carneiro, e que os vegetais, quando comparados, sofrem muito menos do que o peixe, os animais e o homem.
O canibalismo não existe apenas entre os homens, mas também entre as plantas, as aves e os animais. Lobos comem lobos. Os indígenas Jivaro comem seus prisioneiros de guerra e poupam o custo de manutenção e de despesas com a compra de carne. Eles encolhem as cabeças de seus inimigos prisioneiros até o tamanho de uma bola de tênis e as guardam como troféus de guerra, assim como caçadores penduram a cabeça dos animais que eles mataram.
O consumo de carne obviamente não pode ser condenado sob o ponto de vista de ser um ato de matar, porque o consumo de vegetais e frutas também envolve a retirada da vida; o que é palpável é que a matança de animais desperta muito mais a nossa consciência e sensibilidade humanas do que a matança de vegetais e o descascamento e a mastigação das frutas. A maior parte dos consumidores de carne bovina desistiriam de comer carne se tivessem que matar os animais para obtê-la; mas nenhum vegetariano se importaria em descascar os vegetais e cortar as cabeças das cenouras ou de qualquer outro vegetal. O fato de que a matança de animais implica derramar sangue e produzir dor demonstra claramente que os animais são parentes próximos do homem e estão se aproximando dele na escala evolutiva.
Os vegetais não gritam de dor nem derramam sangue quando são mortos. Do ponto de vista da sensibilidade humana, podemos dizer que é menos dolorido matar um vegetal do que um animal. As almas adiantadas hesitam até em remover as cabeças das rosas de seus corpos vegetais que florescem em jardins domésticos, da mesma maneira como as outras almas odeiam matar seus animais de estimação para obtenção da carne.
Carne é alimento concentrado e é fortalecedora, mas é também altamente constipante e age como retentora dos venenos corporais, sendo assim precursora de doenças. Os vegetais têm de ser ingeridos com mais paciência e não são tão concentrados quanto a carne; por isto a ingestão inapropriada de vegetais não é boa fonte de energia. Frutas e vegetais, tendo um efeito laxativo natural, favorecem a saúde e a eliminação das doenças.
Os iogues da Índia opõem-se à ingestão de carne, enquanto os seguidores do Tantra advogam seu uso. As nações que comem carne são, em geral, politicamente livres. A Índia é vegetariana e não tem sido forte o suficiente para dispersar invasões estrangeiras. Os americanos estão sofrendo de obesidade devido ao consumo exagerado de todos os tipos de proteínas, como por exemplo carne, leite e nozes. Os americanos deveriam se tornar vegetarianos. Hindus quase não têm proteína para comer e, por causa do fanatismo, abusam das dietas em que predomina o amido e, assim, morrem cedo e magros. Na Índia, os animais vivem mais do que os seres humanos.
Apenas como um meio para um fim, ou como medida temporária, a Índia atual precisa comer carneiro, bodes e aves até que possa conseguir leite e substitutos da carne em quantidades suficientes. A vida espiritual hindu, mesmo que sustentada pelo consumo de carne, faria mais benefício ao mundo do que a dos animais mudos, aos quais se permitem viver sem fazer nada. A vida humana é mais valiosa e útil a todas as criaturas do que a vida de qualquer animal. Se uma escolha tem de ser feita entre um ser humano comer carne para sobreviver ou morrer sem comer carne, e os animais sobreviverem e não serem comidos pelos homens, eu diria que os homens deveriam sobreviver às custas dos animais.
Ninguém pode escapar. Os animais são sacrificados contra suas vontades para alimentar o homem; este, então, contra sua vontade, tem de morrer para que sua carne recomponha os elementos químicos da Mãe Terra. Um bilhão e meio de pessoas multiplicado por 44,6 quilos de elementos químicos, que são retirados da terra em forma de vegetais a cada sessenta anos para alimentar as pessoas, devem, a um intervalo de cerca de sessenta anos, ser devolvidos ao solo para sustentar a saúde da Mãe Terra. Se os corpos de um bilhão e meio de pessoas, ao invés de se misturarem com o solo, evaporassem no éter a cada sessenta anos, então ao final de alguns milhares de anos, a Terra ficaria fraca e infértil, seria apenas um torrão desértico, habitado por seres humanos sempre-crescentes e devoradores como formigas.
Testes químicos que introduziram sangue de certos animais em seres humanos, mostram que algumas pessoas podem comer apenas a carne de certos animais. Esse é um meio científico moderno para demonstrar quais carnes específicas se harmonizam com cada indivíduo. Igualmente, nem todas as frutas e vegetais são apropriados para todas as pessoas. Algumas frutas causam alergias em certos indivíduos. Algumas pessoas ficam doentes quando comem cebola. Batata às vezes causa constipação. Algumas pessoas ficam muito doentes quando comem carne bovina, e outras sofrem de azia ao comerem frango. A maioria responde favoravelmente à ingestão da carne de carneiro. Descobriu-se que carne de carneiro é mais compatível com os elementos químicos dos seres humanos, do que qualquer outra forma de carne.
Em locais frios, como o Alasca, as pessoas bebem óleo e sangue de foca para se manterem aquecidas. Elas vivem de carne de peixe, foca, caribu e morsa. Assim como algumas pessoas comem vegetais e frutas secas, os esquimós comem carne seca quando um suprimento de fresca é difícil de se encontrar. Dizem que muitos esquimós morrem de tuberculose devido ao frio intenso. Algumas pessoas dizem que eles morrem devido à sua dieta de carne, enquanto outras acham que suas mortes prematuras devem-se ao fato de quererem viver a vida não-natural do homem branco.
Descobrimos através de estudos que ambos, vegetarianos e consumidores de carne, podem viver vidas saudáveis e longas. Jesus, Buda e São Francisco comiam carne, enquanto Shankara, Chaitanya e muitos santos crísticos da Índia não comiam carne. Em uma visão, São Pedro viu alguns animais e uma voz pediu que ele os matasse e comesse. O mandamento “Não matarás” destinava-se aos homens, não aos animais. Moisés e Jesus, ambos comiam carne, e foi Moisés quem transmitiu os dez mandamentos.
A vida se desenvolve de maneiras diferentes, nos seus diferentes estágios. Manifesta-se nos minerais, mas seus tecidos são duros e têm de ser reduzidos a pó e condicionados antes que possam ser absorvidos pelo organismo humano. Os minerais são emulsificados e transformados em forma orgânica na vida de vegetais para que possam ser consumidos pelos organismos menos duros de outros vegetais, animais e seres humanos. Os tecidos vegetais são macios, mas raramente mostram a presença de um forte sistema central, e quando os vegetais são abatidos com facas, eles nunca gritam de dor ou derramam sangue. Seu sangue é um fluido branco viscoso chamado seiva.
A vida desenvolve os tecidos de um peixe em tecidos mais complexos do que dos vegetais. A carne de peixe é em geral branca. Peixes têm sangue e um sistema nervoso, mas poucos peixes fazem qualquer som ou protestos quando são mortos. A vida evolui ainda para formas mais complexas de animais, portanto seus tecidos são diferentes do peixe. Animais protestam em voz alta durante o processo de matança. O boi e o porco, tendo sistema nervoso bem desenvolvido, sentem muita dor durante o processo a que são submetidos e protestam em alto e bom tom a qualquer tentativa que se faça de matá-los. Eles protestam mais violentamente do que o carneiro. Isto mostra que embora os animais não possam conversar inteligentemente como os humanos; ainda assim são evoluídos o suficiente para protestarem através de sons, que estão sentindo dor e não querem ser mortos.
O homem não é morto e consumido por outros homens, com exceção em tribos primitivas de canibais, porque ele pode protestar contra seu assassinato através de sons inteligíveis. Os homens não pensariam em matar animais se estes pudessem protestar contra a matança através da linguagem inteligível ou escrita perante um tribunal. Embora cães sejam consumidos em algumas partes do mundo, ainda assim ninguém pensa em matar um cão de estimação inteligente, quase humano, para servi-lo como repasto na mesa dos homens glutões. Assim, fica evidente, do ponto de vista do protesto sonoro, que o homem é a primeira criatura a recusar a matança e, portanto, não deve ser morto.
Em seguida vêm os touros, bois, vacas, porcos, entre outros, que protestam alto o bastante que não querem ser mortos – que têm a mente e a consciência evoluídas o suficiente para perceberem o amor pela autopreservação e a injustiça no ato de se infringir dor, e portanto não devem ser mortos. Parece que os mudos vegetais, peixes e animais mansos foram intencionalmente dotados pela Natureza de um sistema nervoso menos desenvolvido, que não registra tanto a dor nem provoca protestos na forma de sons durante a dor. Essa talvez possa ser uma das razões pelas quais essas formas menos desenvolvidas foram criadas para serem sacrificadas em prol da manutenção das formas de vida mais evoluídas.

(Título original: “Meat Eating versus Vegetarianism, by Swami Yogananda”, publicado na revista East-West, abril-maio de 1935.)

Fonte:http://caminhodomeio.wordpress.com/2008/01/13/consumo-de-carne-versus-vegetarianismo-yogananda/#more-227

A perda não é perda quando corretamente percebida.




"A perda não é perda quando corretamente percebida. A dor é impossível. Não há pesar que tenha qualquer causa em absoluto. E o sofrimento, sob qualquer forma, não passa de um sonho. Essa é a verdade, de início para ser apenas dita e depois muitas vezes repetida; em seguida para ser aceita como apenas parcialmente verdadeira, com muitas reservas. E então para ser cada vez mais seriamente considerada e, finalmente, aceita como a verdade. Posso escolher mudar todos os pensamentos que ferem. E hoje quero ir além destas palavras, além de todas as reservas e chegar à plena aceitação da verdade que está nelas".
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(UCEM-LE-pII.284.1)


Enviado pelo Grupo Mera
Imagem: Internet

Mude a sua mente e transforma a sua vida - CCA - Lição n. 13




13. "Dar e receber são a mesma coisa, e tudo o que dou é dado a mim mesmo" (UCEM-L.126).
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Aplicação: Minha experiência passada mostrou-me com frequência que, quando dou alguma coisa, deixarei de tê-la e sofrerei escassez e privação. Ela também me mostrou que alguém precisa me dar para que possa saber o que é receber. Hoje, se estou me sentindo triste, solitário ou carente de amor, irei procurar alguém a quem alegrar, oferecer a minha companhia e dar amor incondicional, sem nenhuma expectativa de receber algo em troca. Ao dar o que desejo para mim mesmo, vivenciarei o crescimento e a expansão do amor no qual ninguém jamais pede e todos ganham.
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Gerald Jampolsky - "Mude a sua mente e transforma a sua vida"

Lições compartilhadas por Eliane

Desejos são irrealizáveis por natureza








Vivemos em desejo. Desejo significa descontentamento. Desejo significa que, venha o que vier, não é o certo, não é o suficiente — é preciso mais. E o desejo nunca é satisfeito. É irrealizável por sua própria natureza.


Você pode ter tanto quanto quiser, mas, no momento em que tiver algo, o desejo pula à frente, começa a pedir mais. Sua ganância não tem limites. É uma ganância incessante.

É como o horizonte: parece tão perto — você chega lá em uma hora, se correr. Mas nunca chega. A distância entre você e o horizonte continua a mesma, constantemente a mesma, porque não há horizonte — é apenas uma ilusão. A terra não se encontra com o céu em lugar algum, só parece se encontrar.

Assim é com o desejo. Apenas parece que, se eu chegar àquele ponto, se obtiver isto ou aquilo, estarei contente, estarei feliz, realizado. Mas isso nunca acontece.

É preciso compreender o desejo e sua futilidade. Com essa compreensão, o desejo desaparece, e você é deixado em casa em profunda paz. Quando não há desejo, não há perturbação. O desejo é a única perturbação.


Osho, em "Meditações Para a Noite"

http://www.palavrasdeosho.com/2010/07/desejos-sao-irrealizaveis-por-natureza.html

quarta-feira, 28 de julho de 2010

É mesmo?




O mestre zen Hakuin morava numa cidade no interior do Japão. Altamente estimado e respeitado, era procurado por muitas pessoas que buscavam orientação espiritual. Então aconteceu que a filha adolescente do seu vizinho apareceu grávida. Quando os pais da moça, tomados de ira e revolta, a interrogaram sobre a identidade do pai da criança, ela acabou dizendo que era Hakuin. Transtornados de raiva, eles foram correndo até o mestre zen e, entre gritos e acusações, contaram-lhe que a filha havia confessado que ele a engravidara. Tudo o que ele disse foi:
- É mesmo?
As notícias sobre o escândalo espalharam-se por toda a cidade e fora dela. O mestre perdeu sua reputação. Isso não o preocupou. As pessoas deixaram de procurá-lo. Ele não se importou com isso também. Quando a criança nasceu, os avós a levaram para Hakuin.
- Você é o pai, então cuide dela.
O mestre cuidou do bebê com o maior carinho. Um ano depois, a mãe, consumida pelo remorso, confessou aos pais que o verdadeiro pai da criança era o rapaz que trabalhava no açougue. Profundamente constrangidos, eles foram procurar Hakuin para se desculpar e pedir seu perdão.
- Sentimos muito. Viemos buscar o bebê. Nossa filha confessou que você não é o pai dele.
- É mesmo? - o mestre se limitou a dizer enquanto lhes entregava a criança.
Hakuin responde à falsidade e à verdade, à boa e à má notícia, exatamente da mesma maneira: "É mesmo?" Ele permite que a forma do momento, positiva ou negativa, seja como ela é e, assim, não se torna um participante do drama humano. Para Hakuin, existe apenas o momento, que sempre é como é. Os acontecimentos não são personalizados. Ele não é vítima de ninguém. Dessa maneira, alcança tal unicidade com o que acontece que os eventos deixam de ter poder sobre ele.
Somente quando resistimos ao que ocorre é que ficamos à mercê dos acontecimentos e o mundo determina nossa felicidade ou infelicidade.
O bebê foi cuidado com muito carinho. O mal converteu-se no bem por meio do poder da não-resistência. Sempre respondendo ao que o momento presente requer, Hakuin deixou o bebê ir quando chegou a hora de fazer isso.
Imagine rapidamente como o ego teria reagido durante os vários estágios desse acontecimento.

Pág 175 -Um novo mundo - O despertar de uma nova consciência - Eckhart Tolle
Imagem: Internet

Vida iluminada


Não-resistência, não-julgamento e desapego são os três aspectos da verdadeira liberdade e de uma vida iluminada.

Eckhart Tolle
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Renúncia elevada




"Eu não preciso renunciar relacionamentos e confortos materiais para me elevar. Eu não preciso me afastar do mundo para me encontrar. Mas preciso renunciar certos padrões mentais que impedem meu autoprogresso. Por exemplo, quando deixo de dizer 'eu primeiro' e começo a dizer 'você primeiro', eu mantenho os outros à frente em minhas ações e pensamentos. Isto é renúncia elevada."


Brahma Kumaris
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terça-feira, 27 de julho de 2010

Promovendo o amor e a compreensão nos relacionamentos




"Nunca fale quando estiver com raiva. As palavras têm um efeito duradouro e muito poder, não é fácil esquecê-las... Fazer aquilo que promove a compreensão e a cooperação é a verdadeira vitória.... Apegar-se à raiva envenena o relacionamento. Continue a amar, mesmo que o outro esteja zangado, magoado ou amedrontado. O amor é permanente, a raiva é transitória.

Todos podemos aprender a abreviar nossos períodos de raiva e levá-los a uma rápida solução. A raiva acaba sempre por dissipar-se. Por que então deter-se no sofrimento desnecessariamente? Tente esta técnica em seus relacionamentos.
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Perdoe o passado. Aprenda com ele e desapegue-se dele. As pessoas estão em constante crescimento e mudança. Por isso, você não deve fixar-se em uma imagem antiga, limitada e negativa de uma pessoa. Veja como ela é agora O seu relacionamento está sempre vivo, sempre mudando.
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Invista seu amor na outra pessoa agora, no presente. Não se arrependa, não lamente por erros passados. O passado.... passou... Nunca é tarde demais para expressar o seu amor e a sua compaixão.
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Tente visualizar o seguinte: veja a barreira que separa você de seus seres queridos se desfazer, preenchendo-se o espaço com uma energia repleta de beleza. Nâo somos blocos de gelo flutuando isolados, mas sim a água que os conecta. Veja e sinta essa conexão. Mande a sua luz e o seu amor para os outros. De alguma maneira, eles o receberão. Estamos sempre mutuamente conectados.
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Ajude o outro a eliminar o medo. O que você fizer a partir do amor, a partir do seu coração, retornará a você dez vezes multiplicado.
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O amor é eterno. O amor não acaba quando a relação termina. O amor não acaba nem mesmo com a morte física.
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O amor em si permanece, mesmo se o ser amado morreu. Visualize essa pessoa e envie para ela pensamentos e comunicações positivas. Seu relacionamento está vivo e as transformações podem continuar ocorrendo".
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Brian Weiss - "A divina sabedoria dos mestres"

Texto compartilhado por Eliane
Imagem: Internet

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A paz de Deus brilha em mim agora.






A paz de Deus brilha em mim agora.

Vou me aquietar e deixar que a terra se aquiete comigo. E, neste silêncio, encontraremos a paz de Deus. Ela está dentro do meu coração, que dá testemunho do Próprio Deus.

UCEM LE lição n. 208




segunda-feira, 26 de julho de 2010

MIND CONTROL: ALGUEM ESTÁ TENTANDO INFLUENCIAR VOCÊ?








"Desde a década de 60, têm surgido movimentos, não governamentais, mas de grupos empresariais independentes que se dedicam ao negócio de manipulação da mente e mudança de personalidade. Miríades de falsos messias, charlatães e líderes de cultos e de grupos de reforma de pensamento emergiram e utilizam as técnicas de manipulação orwellianas. Eles recrutam os curiosos, os não-filiados, os confiantes e os altruístas. Eles prometem utopias intelectuais, espirituais, políticas, sociais e de auto-realização. Esses modernos flautistas de Hamelin oferecem, entre outras coisas, caminhos para chegar a Deus, salvação, revolução, desenvolvimento pessoal, iluminação, saúde perfeita, crescimento psicológico, igualdade, canais para comunicar-se com entidades de 35 000 anos de idade , vida em ecosferas, e contato com seres extraterrestres.

"Há realmente um grande banquete de cultos espirituais, psicológicos, políticos e de outros tipos buscando membros e devotos. Contrariando o mito de que aqueles que se filiam aos cultos são buscadores, é o culto que sai ativa e agressivamente em busca de seguidores. Eventualmente, aqueles grupos submetem seus seguidores a tratamentos para anestesiar a mente e bloquear a capacidade de pensamento crítico e também a capacidade de avaliação, e subjugam sua livre escolha dentro de um contexto de hierarquia rigidamente forçada.

"A sabedoria dos tempos indica que a maior parte da manipulação é sutil e disfarçada. Quando Orwell comentou sobre essa sabedoria, ele tinha em mente a evolução de um insidioso e bem sucedido manipulador de mentes e opiniões. Ele se apresentaria como um sorridente e aparentemente benigno "Irmão Maior" (Big Brother). Mas, ao invés de um Big Brother, hoje em dia vemos hordas de Big Brothers no mundo. Muitos deles são líderes de cultos."

Texto completo em:
http://www.sintoniasaintgermain.com.br//mind_control.htm
Imagem: Internet

Mude a sua mente e transforme a sua vida - CCA Lição n. 12






12. Hoje libertarei todas as pessoas que encontrar do cativeiro dos meus julgamentos, deixando de vê-las através da imagem preconcebida que faço delas.
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Aplicação: Quando me decido a reconhecer que as imagens preconcebidas que faço dos outros são projeções dos pensamentos, atitudes e julgamentos da minha própria mente, posso libertar as pessoas do cativeiro dessas projeções se eu abandonar meus pensamentos de agressividade. Quando me decido a libertar outra pessoa, estou na verdade libertando a mim mesmo do papel de carcereiro dos meus próprios pensamentos limitadores. Ao escolher a liberdade para os outros, estou também escolhendo a liberdade para mim mesmo.
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Gerald Jampolsky - "Mude a sua mente e transforme a sua vida"
Lições compartilhadas por Eliane
Imagem: Internet

Estar no momento é a abertura secreta.




Este exato momento, aqui e agora, é tudo o que existe para ser conhecido e realizado: moksha, Deus, realidade. Neste exato momento!

Assim, de certo modo, a busca espiritual não existe por algum motivo; ela não tem qualquer meta. Existe para se conhecer o que é. E o conhecer vem quando você está no momento. Estar no momento é a porta secreta.

Ou, você pode dizer, o segredo aberto.

Estar no momento é a abertura secreta.


Osho, em "Eu Sou a Porta"
http://www.palavrasdeosho.com/

domingo, 25 de julho de 2010

Mude a sua mente e transforme a sua vida --CCA - Lição n. 11




11. "O perdão me oferece tudo o que eu quero" (UCEM-L.122).
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Aplicação: Quando me sinto magoado com relação ao sentido que a minha vida tomou ou, talvez, com o sofrimento que os atos de outra pessoa me causaram, ou quando sinto não ter recebido amor suficiente, posso sentir a tentação de me aferrar às minhas queixas contra os outros, já que isso parece me oferecer aquilo que desejo. No entanto, é exatamente esse apego que causa toda a dor, sofrimento e conflito. Hoje, pergunto a mim mesmo: O que desejo da vida? Quero felicidade? Quero paz de espírito? Quero manter relacionamentos alegres e amorosos? O perdão me oferece tudo isso, e muito mais.
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Gerald Jampolsky - "Mude a sua mente e transforme a sua vida"
Lições compartilhadas p/ Eliane

sábado, 24 de julho de 2010

PARTIDA E CHEGADA





Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.

O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor. Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram. Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi". Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista.

O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo. E talvez, no exato instante em que alguém diz: já se foi", haverá outras vozes, mais além,a afirmar: "lá vem o veleiro".

Assim é a morte. Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: "já se foi".Terá sumido? Evaporado?

Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu. Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado. Conserva o mesmo afeto que nutria por nós. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita no outro lado. E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: já se foi", no mais além, outro alguém dirá feliz: "já está chegando". Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena.

A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza não dá saltos. Cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário. A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada. Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro partimos daqui para o espiritual, num constante ir e vir, como viajores da imortalidade que somos todos nós.


(Espirito Victor Hugo) "A Reencarnação através dos séculos" Editora Pensamento



“Só temos consciência do belo quando conhecemos o feio. Só temos consciência do bom quando conhecemos o mau. Porquanto, o Ser e o existir se engendram mutuamente. O fácil e o difícil se completam. O grande e o pequeno são complementares. O alto e o baixo formam a harmonia. O passado e o futuro geram o tempo. Eis porque o sábio age pelo não-agir e ensina sem falar. Aceita tudo que lhe acontece. Produz tudo e não fica com nada. O sábio tudo realiza e nada considera seu. Tudo faz e não se apega à sua obra. Não se prende aos frutos da sua atividade. Termina a sua obra e está sempre no princípio. E por isto a sua obra prospera.” Tao Te Ching

Inspiração do blog Ponte Oculta

A hora da passagem física




"Assim como é a sua vida, será a sua morte".



Quando saímos de nosso corpo fazendo a passagem da chamada "morte carnal", continuamos a buscar e a fazer as mesmas coisas que fazemos diariamente. Quando acordamos pela manhã, em que pensamos ? Entramos logo na roda viva da vida ? Ou olhamos para o céu, e pedimos a benção de Deus para nosso dia ?

A passagem para a "morte" é um processo que ocorre como o acordar pela manhã. Assim como agimos ao nos levantar para um novo dia, faremos ao sair de nosso corpo físico. Aquele que vive preocupado com seu trabalho, ao fazer a passagem, continuará preocupado com a mesma coisa. O fumante inveterado, que levanta da cama pela manhã já acendendo seu cigarro, fará o mesmo ao passar para o lado de lá, buscará fumar e não conseguirá, não terá o cigarro para fumar. Quando não encontramos a Luz em nossa passagem, ficamos vagando pelo astral, sofrendo com desejos que não mais poderão ser atendidos.

O Livro Tibetano dos Mortos




























sexta-feira, 23 de julho de 2010

Relacionamento: Amor e Liberdade - OSHO -




Primeiro Seja - Relacionar-se é uma das maiores coisas da vida: é amar, compartilhar. Para amar é preciso transbordar de amor e para compartilhar é preciso ter (amor). Quem se relaciona respeita e não possui. A liberdade do outro não é invadida, ele permanece independente. Possuir é destruir todas as possibilidades de se relacionar. Relacionar é um processo. Relacionamento é diferente de relacionar-se: é completo, fixo, morto. Antes devemos nos relacionar conosco mesmos e escutar o coração para a vida ir além do intelecto, da lógica, da dialética e das discriminações. É bom evitar substantivos e enfatizar os verbos. A vida é feita de verbos: amar, cantar, dançar, relacionar, viver.


O Outro Dentro de Você - Nada machuca mais do que quando um sonho é esmagado, uma esperança morre, o futuro se torna escuro. A frustração representa uma parte muito valiosa no crescimento espiritual. A nova psicologia está baseada nas experiências da escola mais antiga, tantra. Qualquer um que seja dependente de alguém, odeia essa pessoa.


Ciúme - Quando há atração sexual e o ciúme entra é porque não há amor. Há medo, porque o sexo é uma exploração. O medo se torna ciúme. Não se pode amar alguém não-livre, pois o amor só existe se dado livremente, quando não é exigido, forçado e tomado. Quanto mais controlamos, mais "matamos" o outro. As causas do ciúme estão dentro de nós; fora estão só as desculpas. O amor não pode ser ciumento. Ele é sempre confiante. Confiança não pode ser forçada. Se ela existir, segue-se por ela. Senão, é melhor separar, para evitar danos e destruição e poder amar outra pessoa. Quando amamos alguém, confiamos que não quererá outro. Se quiser, não há amor e nada pode ser feito. Só através do outro tornamo-nos conscientes de nosso próprio ser. Só num profundo relacionar-se o amor de alguém ressoa e mostra sua profundidade: assim nos descobrimos. Outra forma de autodescoberta, sem o outro, é a meditação. Só há dois caminhos para chegar ao divino: meditação e amor.



Relacionamento como um Espelho - O amor se relaciona, mas não é relacionamento, que é algo acabado. Ele é como um rio fluindo, interminavelmente. Há flores do amor que só desabrocham após uma longa intimidade. Relacionar-se significa que estamos sempre começando, sempre tentando nos tornar conhecidos. A alegria do amor está na exploração da consciência. Quando investigamos o outro, fazemos o mesmo conosco. Aprofundando-nos no outro, nos aprofundamos em nós mesmos. Tornamo-nos espelhos para o outro e o amor torna-se meditação. Quando mais descobrimos, mais misterioso o outro se torna: o amor é uma aventura constante. Quando estamos apaixonados, a linguagem não é necessária. O amor não escraviza, não é possesivo nem exigente. Ele liberta, permitindo aos amantes voarem alto, em direção a Deus. Quando apreciamos nossa solidão, nos tornamos meditadores. Só quem é capaz de ser feliz sozinho pode contribuir com a felicidade de outro.


Amor Verdadeiro - Quando há dependência não há maturidade nem amor, há necessidade. Usa-se o outro, o que é desamoroso. Ninguém gosta de ser dependente, porque a dependência mata a liberdade. Os homens sempre querem mulheres que sejam "menos" do que eles. A maturidade vem com o amor e acaba com a necessidade. Amor é luxo, abundância. É ter tantas canções no coração, que é preciso cantá-las, não importando se há quem ouça. Quando somos autênticos, temos a aura do amor. Quando não, pedimos amor aos outros. Quem se apaixona não tem amor e, assim, não pode dar. Quem é maduro não cai de amor, mas se eleva nele. Duas pessoas maduras que se amam, ajudam-se a se tornarem mais livres. Liberdade, moksha, é um valor mais elevado que o amor. Por isso é que o amor não vale a pena se a destruir.


Solidão e Solitude - Na solitude estamos constantemente encantados conosco mesmos. Ela é abençoada, um profundo preenchimento, que nos mantém centra- dos e enraizados. Ela é independente. Todos são um fim em si mesmos. Ninguém existe para ser usado. Quem está no pico da solitude só se atrai por quem também esteja só. Dois solitários olham um para o outro, mas dois que conheceram a solitude olham para algo mais elevado. Se estão felizes consigo mesmos, tornam-se companheiros. As palavras felicidade e acontecimento têm a mesma raiz em inglês. Porque a felicidade simplesmente acontece. Para ser feliz é preciso deixar acontecer. O caminho do amor deve ser tomado com tremenda consciência e o da consciência, com tremendo amor. Depois de cada experiência profunda nos sentimos sós e tristes: seja um grande amor ou uma meditação. Por isso muitos evitam experiências profundas. A solitude é bela e livre. É um momento em que o outro não é necessário. Após essa liberdade o amor é possível. O amor traz solitude e a solitude traz amor. Já a solidão não cria amor; apenas necessidade. Ela pode matar. Dois solitários não conseguem se relacionar porque isso não ocorre a partir da necessidade. Solitude é uma flor desabrochando, é positiva, saudável. Só o amor dá a coragem de sermos sós. Só assim acumulamos energia até transbordar e transformar-se em amor. Sós, acumulamos amor, celebração, dança, energia, prazer, vida. Só o excesso de energia possibilita o orgasmo, que não é um alívio, mas celebração. Quando os amantes se afastam, readquirem sua solitude, beleza e alegria. A alegria traz a necessidade de compartilhar. A paixão é muito pequena diante da compaixão. Solitude é mover-se para dentro e amor é mover-se para fora. Ambos os movimentos são enriquecedores.
Terminando um relacionamento - Onde houver consciência, há revolta contra a repetição mecânica. Totalidade é a base da liberdade. Simpatia não é amor. Não se resolve problemas dentro da mente, pois ela é o problema, que não se resolve com respostas, por não ser um problema intelectual, mas existencial. Em vez de pensar é melhor entrar no silêncio, que é a porta a caminho da divindade. Relacionamento não é amor e amor não é relacionamento. Este é pronto e fechado e o amor é fluir. Relacionamento é estrutura; amor é não-estruturado. Amor é um processo, um estado de ser. As pessoas amorosas não precisam de relacionamentos. O relacionamento torna-se necessário quando o amor está ausente, ele o substitui. É preciso muita coragem para permanecer aberto, sem criar um relacionamento. O amor acontece, nós não o fazemos acontecer: só podemos nos tornar disponíveis. O amor vem do nada, como um solavanco e só é possível entre iguais. Se escolhemos alguém que tem medo de aprofundar é porque nós também temos. Quando o amor se aprofunda, aumenta a liberdade. Elevar-se no amor é um aprendizado, uma mudança, uma maturidade. É algo espiritual. Quem é sábio não impõe sua idéia a ninguém. A vida é incerta, a insegurança é seu próprio espírito. Só a morte é certa. Nunca devemos perguntar sobre problemas dos outros.


Casamento - Ninguém nasce para o outro. Amor e liberdade andam juntos. Ela é uma expressão do amor. "Dar" liberdade é confiar. O crescimento precisa de liberdade. De todas as artes, o amor é a mais sutil e precisa ser aprendida. Amor é felicidade, harmonia, saúde. Um grande amante está sempre pronto a dar amor e não está preocupado se vai receber de volta ou não. O amor tem sua própria felicidade intrínseca. Quanto mais amamos, maior a possibilidade da pessoa certa acontecer, porque o coração floresce. O amor real nos deixa felizes e harmônicos pela simples presença do outro. Amor é eternidade. Se estiver presente, cresce. Ele conhece o início, mas não o fim. Duas pessoas infelizes que se unem multiplicam sua infelicidade.

Amizade e Ser Amigo - Love vem do sânscrito lohba, avareza. A amizade pertence ao templo e não à loja. Devemos ser amigáveis com todos: pessoas, animais, plantas e não criar amizades, necessariamente. Amizade é amor sem caráter biológico. As pessoas iluminadas têm mais inimigos do que as não-iluminadas, pois os cegos não perdoam quem enxerga e os ignorantes não perdoam quem sabe. Ser amigável, amoroso, autêntico, inocente sem causa é suficiente para disparar muitos egos contra si.


Meditação e Amor - Quem quiser harmonia no amor precisa aprender a ser mais meditativo. O amor sozinho é cego, quem enxerga é a meditação. É bom substituir brigas por entendimento. Os conflitos existem por falta de compreensão. As palavras medicina e meditação têm a mesma raiz. A medicina cura o corpo, a matéria e a meditação cura a alma, o espírito. O amor é uma meditação e ela desabrocha no amor. Meditação é um estado de bênção, não-pensamento, serenidade e silêncio. É autodescoberta e a necessidade de compartilhar: o amor. Meditação é um estado de não-mente, de pura consciência. É preciso aprender o truque de não nos envolvermos com a mente, a arte de permanecermos indiferentes. Maturidade é conhecer algo em nós que é imortal: a meditação, que conhece Deus. A mente conhece o mundo, fica obcecada pelas nuvens, que vão e vêm. A meditação busca o céu, que é permanente. Devemos buscar o céu interior. A meditação pode se tornar eternidade, é relaxamento em si, é um estado de não-vontade, de não-ação, de espontaneidade indisciplinada, sem direção, controle ou manipulação. Ela não tem meta, está no presente, é imediatismo. Quem medita torna-se silencioso, tranquilo, pois a meditação traz paz. É a árvore que cresce sem semente, pois é mágica, misteriosa. Quem abandona o passado é meditativo. Na meditação vive-se o momento, nada interfere e a atenção é total, porque não há distração; só consciência. Quem medita encontra o amor, pois a meditação nos torna amorosos e o amor nos torna meditativos.


Amor e Compromisso - Quando amamos alguém não admitimos que o amor possa acabar e, se ele existe, não há necessidade de arranjo legal. O casamento é necessário porque não há amor. Amor é a fragrância de um coração meditativo, silencioso e tranquilo; luxúria é paixão cega. Não há como melhorar o amor. Se é ele, é perfeito. Se não for perfeito, não é amor. Quem quer conhecer o amor, deve meditar. Só os místicos o conhecem. Ele é um dos muitos atributos de Deus, que também é compaixão, perdão, sabedoria etc. Quem está centrado, é meditativo. O amor é uma alegria transbordante, um estado do ser. O medo é o oposto do amor. O ódio é o amor invertido. No amor nos abrimos, confiamos, expandimos. No medo nos fechamos, duvidamos, encolhemos.


Ame a Si Mesmo - Para amar é preciso conhecer. Daí que a meditação é primária e o amor, secundário. Como o Sol irradia luz sem foco, a meditação irradia amor sem foco. Amar a si próprio é meditação, é ser autêntico, aceitar-se com é. Isso é oração, é gratidão. O amor começa com o amor próprio, com a aceitação de si, de tudo e de todos. A aceitação cria o ambiente onde o amor desabrocha. Também a confiança começa na autoconfiança, que é independência. Quem é independente, aprende, amadurece e se transforma com as mudanças. O amor é o fenômeno mais mutante da vida: é como uma flor que se abre a cada manhã. Só os independentes podem amar e ser amados. Diante de um problema o que mais importa é saber exatamente qual é problema e não sua solução.


Uma Nova Dimensão de Amor - O amor é mais verdadeiro e autêntico do que nós. Todo caso de amor é um novo nascimento. O ego é como a escuridão, mas quando chega a luz do amor, a escuridão se vai. As escolhas devem ser pelo real, pior e doloroso e não pelo confortável, conveniente e burguês. O amor nos tira do ego, do passado e do padrão e por isso parece confusão. Ficar louco de vez em quando é necessidade básica para permanecer são. Quando a loucura é consciente, pode-se voltar. Todos os místicos são loucos. O amor é alquimia porque primeiro tira o ego e depois dá o centro. Amar é difícil, mas receber amor é quase impossível, porque a transformação é maior e o ego desaparece. É o anseio pelo divino que impede que qualquer relacionamento satisfaça. As pessoas mais criativas são as mais insatisfeitas porque sabem que muito mais é possível e não está acontecendo.


Amor 1: é orientado a um objeto.

Amor 2: ele transborda, não é orientado por um objeto. É uma amizade que enriquece a alma
Amor 3: sujeito e objeto desaparecem: a pessoa é amor.
Do Livro Relacionamento: Amor e Liberdade - Osho
Imagem: internet

Quando me tornei invisível




Já não sei em que data estamos. Lá em casa não há calendários e na minha memória as datas estão todas misturadas. Me recordo daquelas folhinhas grandes, uns primores, ilustradas com imagens dos santos que colocávamos no lado da penteadeira. Já não há nada disso. Todas as coisas antigas foram desaparecendo. E sem que ninguém desse conta, eu me fui apagando também....
Primeiro me trocaram de quarto, pois a família cresceu. Depois me passaram para outro menor ainda com a companhia de minhas bisnetas.
Agora ocupo um desvão, que está no pátio de trás. Prometeram trocar o vidro quebrado da janela, porém se esqueceram, e todas as noites por ali circula um ar gelado que aumenta minhas dores reumáticas.
Mas tudo bem...
Desde há muito tempo tinha intenção de escrever, porém passava semanas procurando um lápis. E quando o encontrava, eu mesma voltava a esquecer onde o tinha posto. Na minha idade as coisas se perdem facilmente: claro, não é uma enfermidade delas, das coisas, porque estou segura de tê-las, porém sempre desaparecem.
Noutra tarde dei-me conta que minha voz também tinha desaparecido. Quando eu falo com meus netos ou com meus filhos não me respondem. Todos falam sem me olhar, como se eu não estivesse com eles, escutando atenta o que dizem. Às vezes intervenho na conversação, segura de que o que vou lhes dizer não ocorrera a nenhum deles, e de que lhes vai ser de grande utilidade.
Porém não me ouvem, não me olham, não me respondem. Então cheia de tristeza me retiro para meu quarto e vou beber minha xícara de café.
E faço assim, de propósito, para que compreendam que estou aborrecida, para que se dêem conta que me entristecem e venham buscar-me e me peçam perdão... Porém, ninguém vem....
Quando meu genro ficou doente, pensei ter a oportunidade de ser-lhe útil, lhe levei um chá especial que eu mesma preparei. Coloquei-o na mesinha e me sentei a esperar que o tomasse, só que ele estava vendo televisão e nem um só movimento me indicou que se dera conta da minha presença. O chá pouco a pouco foi esfriando...e junto com ele, meu coração...
Então noutro dia lhes disse que quando eu morresse todos iriam se arrepender. Meu neto menor disse: “Ainda estás viva vovó?” - Eles acharam tanta graça, que não pararam de rir. Três dias estive chorando no meu quarto, até que numa manhã entrou um dos rapazes para retirar umas rodas velhas e nem o bom dia me deu.
Foi então quando me convenci de que sou invisível...
Parei no meio da sala para ver, se me tornando um estorvo, me olhavam. Porém minha filha seguiu varrendo sem me tocar, os meninos correram em minha volta, de um lado para o outro, sem tropeçar em mim.
Um dia se agitaram os meninos, e me vieram dizer que no dia seguinte nós iríamos todos passar um dia no campo. Fiquei muito contente. Fazia tanto tempo que não saía e mais ainda ia ao campo!
No sábado fui a primeira a levantar-me. Quis arrumar as coisas com calma. Nós os velhos tardamos muito em fazer qualquer coisa, assim que adiantei meu tempo para não arrasá-los. Rápido entravam e saíam da casa correndo e levavam as bolsas e brinquedos para o carro. Eu já estava pronta e muito alegre, permaneci no saguão a esperá-los.
Quando me dei conta eles já tinham partido e o carro desapareceu envolto em algazarra, compreendi que eu não estava convidada, talvez porque não coubesse no carro, ou porque meus passos tão lentos impediriam que todos os demais caminhassem a seu gosto pelo bosque. Senti claro como meu coração se encolheu e a minha face ficou tremendo como quando a gente tem que engolir a vontade de chorar.
Eu os entendo, eles vivem o mundo deles. Riem, gritam, sonham, choram, se abraçam, se beijam. E eu, já nem sinto mais o gosto de um beijo.
Antes beijava os pequeninos, era um prazer enorme tê-los em meus braços, como se fossem meus. Sentia sua pele tenrinha e sua respiração doce bem perto de mim. A vida nova me produzia um alento e até me dava vontade de cantar canções que nunca acreditara me lembrar. Porém, um dia minha neta Laura, que acabava de ter um bebê disse que não era bom que os anciãos beijassem aos bebês, por questões de saúde. Desde então já não me aproximo deles, não quero lhes passar algo mal por minhas imprudências. Tenho tanto medo de contagiá-los!
Eu os bendigo a todos e lhes perdôo, porque...‘que culpa eu tenho de ter me tornado invisível?’

Texto Original "El dia que me volvi invisible"

Autora - Silvia Castillejon Peral

Cidade do México-2002
Compartilhado p/ Iracema em pps e Denise no formato de texto no blog: http://baliar.blogspot.com/2010/07/quando-me-tornei-invisivel.html



"A percepção tem um enfoque. É isso que dá consistência ao que vês. Apenas muda esse enfoque e o que contemplas mudará conseqüentemente. A tua visão agora se deslocará para apoiar a intenção que substituiu aquela que tinhas antes. Retira o teu enfoque dos pecados do teu irmão e experimentarás a paz que vem da fé na impecabilidade. Essa fé recebe o seu único apoio seguro daquilo que vês nos outros além dos pecados. Pois os equívocos que eles cometem, se focalizados, são testemunhos dos pecados em ti. E não transcenderás esse modo de vê-los e não verás a impecabilidade que está além" (UCEM-LE.pI.181.2).


Recebi do Grupo Mera



A vida que poderia ter sido, está oculta na vida que é.

Njabulo S. Ndebele



Se você se relaciona, você respeita, você não pode possuir. Se você se relaciona, há uma grande reverência. Se você se relaciona, chega muito perto, muito, muito perto, em profunda intimidade, se sobrepõe. Contudo, a liberdade do outro não é invadida, o outro permanece um indivíduo independente. O relacionamento é o do eu-você e não o do eu-isso, se sobrepondo, interpenetrando, todavia num sentido independente. Khalil Gibram diz: "Sejam como dois pilares que sustentam o mesmo teto, mas não comece a possuir o outro; deixe o outro independente. Sustentem o mesmo teto: esse teto é o amor". Dois amantes sustentam algo invisível e algo imensamente valioso: uma certa poesia do ser, uma certa música ouvida nos mais profundos recantos de sua existência. Eles apoiam, apoiam uma certa harmonia, mas mesmo assim permanecem independentes. Eles podem se expor ao outro, porque não há medo algum. Eles sabem que são. Eles conhecem sua beleza interior; não há nenhum medo.

Do livro, Relacionamento Amor e Liberdade

Autor: OSHO
Imagem: Internet

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O Olho de Horus - Episódio 7 : Dendera, O Amanhecer da Astronomia














O SONHO E AQUELE QUE SONHA




A chave para o poder maior do universo é a não-resistência. Por meio dela, a consciência (espírito) é liberada do seu aprisionamento na forma. A não-resistência interior à forma - a qualquer coisa ou acontecimento - é uma negação da realidade absoluta da forma. A resistência faz com que o mundo e seus elementos pareçam mais reais, mais concretos e mais duradouros do que eles são, incluindo nossa própria identidade formal, o ego. Ela atribui ao mundo e ao ego um peso e uma importância tão grandes que isso nos faz levar tudo muito a sério, até nós mesmos. O teatro criado pela forma é então erroneamente percebido como uma luta pela sobrevivência. E, quando temos essa percepção, ela se torna nossa realidade.
As muitas coisas que acontecem, as numerosas formas que a vida assume, são de natureza efêmera. Todas elas são fugazes. Coisas, corpos e egos, acontecimentos, situações, pensamentos, emoções, desejos, ambições, medos, conflitos... eles surgem, fingem ser da maior importância, e, antes que possamos conhecê-los, já se foram, dissolvidos na imaterialidade da qual vieram. Será que chegaram a ser reais? Será que conseguiram ser mais do que um sonho, o sonho da forma?
Quando acordamos de manhã e o sonho da noite se dispersa, dizemos: "Ah, foi apenas um sonho. Não era real." Mas algo no sonho deve ter sido real, caso contrário não poderia ter acontecido. Quando a morte se aproxima, podemos olhar para trás e imaginar se nossa vida não foi simplesmente mais um sonho. Até mesmo agora podemos relembrar as férias do ano passado ou a briga da véspera e ver que são muito semelhantes ao sonho da noite anterior.
O sonho existe, assim como existe aquele que sonha. O sonho é uma encenação de curta duração das formas. É o mundo - real apenas de modo relativo, e não absoluto. E há aquele que sonha. Ele é a realidade absoluta na qual as formas vêm e vão, mas não é a pessoa. A pessoa é parte do sonho. Aquele que sonha é o substrato em que o sonho aparece, aquilo que o torna possível. É o absoluto por trás do relativo, o eterno por trás do tempo, a consciência dentro da forma e por trás dela. Aquele que sonha é a consciência em si mesma - é quem nós somos.
Acordar dentro do sonho é nosso propósito agora. Quando estamos despertos dentro do sonho, o conflito criado pelo ego neste mundo chega ao fim enquanto um sonho mais benigno e maravilhoso surge. Essa é a nova Terra.


Um Novo Mundo - O despertar de uma nova consciência - Eckhart Tolle
Imagem: Internet

Mude a sua mente e transforme a sua vida - CCA - Lição n. 10




10. "Saúde é paz interior, e curar é deixar de lado o medo".
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Aplicação: Posso ser uma pessoa saudável e curada, independentemente do aspecto exterior que meu corpo tenha assumido. Hoje, para alcançar a verdadeira saúde, escolho a paz de espírito como meu único objetivo, deixando que todos os meus outros esforços e objetivos se tornem intenções. Hoje, no meu desejo de ser completamente curado, estou disposto a abandonar todos os pensamentos de medo e agressão dirigidos aos outros e a mim mesmo.
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Gerald Jampolsky - "Mude a sua mente e transforme a sua vida"

Lições compartilhadas por Eliane.

Imagem: internet



Se há amor não há apego




O apego, a qualquer coisa que seja, demonstra desconfiança. Se você ama uma mulher ou um homem e se apega, isso só mostra que não confia. Se você ama uma mulher e pergunta: "Amanhã você ainda me amará ou não?", é porque não confia.

Se você vai ao cartório para se casar, é porque não confia. Confia mais no cartório, na polícia, na lei do que no amor. Se essa mulher ou esse homem tentar enganá-lo amanhã, ou deixá-lo na mão, você poderá obter apoio da justiça ou da polícia, e a lei estará do seu lado, e toda a sociedade o apoiará.

Você está tomando providências porque tem medo. Mas, se ama de verdade, o amor basta, é mais que suficiente. Quem liga para o amanhã? Mas, no fundo, há dúvida. Mesmo quando você acha que está apaixonado, a dúvida continua.

Dizem que, quando Jesus ressuscitou após a crucificação, a primeira pessoa que o viu vivo foi Maria Madalena. Ela o amava imensamente. Correu em direção a ele. O Novo Testamento narra que Jesus disse: "Não me toque".

Tenho minhas desconfianças de que ele realmente tenha dito isso. Não parece certo. Alguma coisa está errada aí. Claro que o papa pode dizer: "Não me toque", mas Jesus... é quase impossível.

Por isso , tentei pesquisar o original. No texto original em grego, a palavra pode significar tocar ou apegar-se. Encontrei a chave. Jesus disse: "Não se apegue a mim", mas os tradutores interpretaram como "Não me toque". O intérprete usou a própria mente para a tradução.

Jesus deve ter dito "Não se apegue a mim", porque, se existe confiança, não há apego; se há amor, não há apego. Você simplesmente partilha, sem se apegar; partilha em profundo relaxamento.


Osho, em "A Música Mais Antiga do Universo

Fonte: http://www.palavrasdeosho.com/2010/07/se-ha-amor-nao-ha-apego.html
Imagem : Compartilhada no orkut p/ Maria Leonilda.


"Aqueles que buscam o autoconhecimento através da percepção de terceiros, jamais se conhecerão de fato e cairão na ilusão de se autovalorizarem ou menosprezarem-se por acreditarem em "revelações" feitas por outros meios ou pessoas, não "ouvindo" as revelações e orientações enviadas por sua própria Alma e coração. Não permitas que outros te valorizem ou não. Somente teu coração te dará a justa medida. Não caias mais nos jogos e amarras daqueles que não conhecem nem a si próprios."


Saint Germain


Livro Mensagens dos Mestres - de Coração a Coração - pag 86


Compartilhado por: http://baliar.blogspot.com/2010/07/saint-germain.html

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Mude sua Mente e transforme sua vida - CCA - Lição n.9




9. Hoje resolvi não julgar nem interpretar os motivos ou o comportamento de ninguém.

Aplicação: Quando me sinto sozinho ou separado dos outros, geralmente é porque estou julgando e interpretando os motivos e o comportamento deles. Muitas vezes me convenço de que sei o que é melhor para uma outra pessoa e, quando ela não segue o roteiro que lhe escrevi, entro em conflito. Ao reconhecer que todos os meus julgamentos e interpretações a respeito da outra pessoa são, quando muito, percepções, posso abandonar as ilusões que alimentava sobre essa pessoa e, assim, libertar a nós dois.
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Gerald Jampolsky - "Mude a sua mente e transforme a sua vida"

Compartilhado p/ Eliane

terça-feira, 20 de julho de 2010

Seja brincalhão nos seus afazeres


Trabalho deve ser considerado como brincadeira, não como trabalho. Trabalho deve ser tido como brincadeira, apenas um jogo. Você não deve levar isso a sério; você deve ser como uma criança brincando. Isso é sem sentido, nada é para ser alcançado; apenas a própria atividade é desfrutada.

Você pode sentir a distinção, se você às vezes brincar. Quando você trabalha isso é diferente: você fica sério, carregado, responsável, preocupado, ansioso, por que o resultado, o resultado final, é o motivo. O trabalho em si mesmo não vale a pena desfrutar. A coisa real está bem no futuro, no resultado.

Na brincadeira não há realmente nenhum resultado. O próprio processo é alegria. E você não está preocupado, não é uma coisa séria. Mesmo que você pareça sério, é só fingimento. Brincando, você desfruta do próprio processo; no trabalho o processo não é desfrutado – a meta, o final, é importante.

O processo precisa ser tolerado de qualquer maneira. Isso precisa ser feito porque o final tem que ser atingido. Se você puder atingir o final sem isso, você deixaria a atividade e saltaria para o final. Mas na brincadeira, você não faria isso.

O homem de negócios não é brincalhão. E se você não for brincalhão, você não pode ser meditativo. Seja mais e mais brincalhão. Desperdice tempo brincando. Apenas brincar com crianças servirá. Mesmo que não haja ninguém, você pode saltar e dançar sozinho no quarto e ser divertido. Desfrute.

Mas sua mente continuará insistindo, "Que você está fazendo, perdendo tempo? Você pode ganhar algo com esse tempo. Você pode fazer algo, e você está apenas saltando, cantando, e dançando. Que você está fazendo? Você ficou maluco?"

Tente isso. Pegue qualquer tempo que você possa dar o fora de seu negócio, e ser brincalhão. Qualquer que seja. Você pode pintar, você pode tocar uma cítara, alguma coisa que você goste – mas seja brincalhão. Não busque nenhum lucro nisso, não veja nenhum futuro nisso. Apenas esteja presente.

E assim, você também pode ser brincalhão dentro. Assim você pode saltar sobre seus pensamentos, brincar com eles, jogá-los aqui e ali, dançar com eles, mas não ser sério com eles.


Osho, em "The Book of Secrets"

www.palavrasdeosho.com
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